RESUMO Objetivou-se avaliar resposta inflamatória e concentrações de proteínas em líquido peritonealde asininas submetidas à ovariectomia por laparotomia e laparoscopia. Foram utilizadas 18 fêmeas ...adultas, pesando em média 100kg, as quais foram divididas em dois grupos, de nove animais cada: o grupo I, em que foram ovariectomizadas por laparotomia, e o grupo II por laparoscopia. Após as cirurgias, em ambos os grupos foram avaliadas as seguintes variáveis no líquido peritoneal: pH, densidade, número de hemácias, leucócitos e proteínas de fase aguda (fibrinogênio, haptoglobina, albumina, antitripsina, alfa-1 glicoproteína ácida, ceruloplasmina, transferrina, imunoglobulinas A e G). Todas as variáveis foram analisadas antes das cirurgias, 12, 24, 48, 72 horas, oito e 16 dias após os procedimentos cirúrgicos. O número de hemácias e leucócitos aumentou 24 horas depois das cirurgias nos dois grupos. Haptoglobina, alfa-1 glicoproteína ácida,albumina, transferrina, gamaglobulinas A, G e proteínas totais aumentaram nos dois grupos. As concentrações de ceruloplasmina não variaram enquanto a antitripsina não foi detectada no líquido peritoneal de asininos.Foi identificada uma proteína com23.000kD, que não tem denominação nem descrição no líquido peritoneal de asininos.
RESUMORubiaceae é uma família botânica com grande potencial químico e biológico Neste trabalho realizou-se a prospecção fitoquímica e avaliou-se as atividades citotóxica, antioxidante e antifúngica ...dos extratos diclorometânicos e metanólicos das folhas de Duroia saccifera, Ferdinandusa goudotiana, F. hirsuta, F. paraensis, Ferdinandusa sp., Palicourea corymbifera e P. guianensis. A avaliação da citotoxicidade foi realizada empregando-se o ensaio de toxicidade sobre Artemia salina. A atividade antifúngica foi determinada pelo método de difusão em ágar utilizando-se os fungos: Epidermophyton floccosum, Microsporum canis 32905, M. gipseum 29/00, Trichophyton mentagrophytes ATCC 9533/03, T. rubrum ATCC 28189, T. tonsurans 21/97, Cladosporium cladosporioides, C. sphaerospermum, FusariumU. 662/06, Scytalidium U. 661/06, Candida albicans ATCC 3632 e C. albicans U. 5/99. A atividade antioxidante foi determinada através dos ensaios de redução do radical livre 1,1-difenil-2-picrilhidrazila (DPPH) e de descoloração do cátion radical ácido-6-sulfônico-2,2-azinobis-3-etilbenzotiazolina (ABTS). Para o ensaio de toxicidade sobre A. salina observou-se maior toxicidade no extrato metanólico de F. goudotiana, que se mostrou tóxico até a concentração de 5 µg mL-1. A presença de princípios antifúngicos foi observada em F. hirsuta e F. paraensiscontra quatro dos fungos testados. Na avaliação da atividade antioxidante os extratos metanólicos mostraram maior atividade que os extratos diclorometânicos, sendo coincidente o resultado obtido através de ambos os métodos (redução do DPPH e descoloração do ABTS). Os resultados criam possibilidades para futuras investigações relacionadas à estrutura e atividade dos componentes de cada extrato ativo.
Introdução: O Linfoma de Burkitt (LB) é caracterizado como um linfoma Não Hodgkin de células B maduras, considerado altamente agressivo, pela intensa divisão das células cancerígenas. É geneticamente ...definido pela translocação e desregulação do gene c-Myc no cromossomo 8 e conhecido por apresentar três importantes variantes clínicas, endêmica, esporádica e associada a imunodeficiência. Para o tratamento oncológico, são utilizados métodos convencionais, como uso de anticorpo monoclonal, quimioterapia combinada e cirurgia, mas muitos pacientes apresentam quadros de recidiva e/ou refratariedade, devido ao envolvimento da Medula Óssea (MO) ou do Sistema Nervoso Central (SNC), sendo necessária uma terapia alternativa. Assim, a imunoterapia com células CAR-T é uma opção promissora, uma vez que apresentou ótimos resultados em pacientes com linfomas agressivos, como, a redução de complicações clínicas, melhora na qualidade de vida, entre outros. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico sobre o Linfoma de Burkitt, com o intuito de buscar uma nova terapia para pacientes que apresentam quadros de recidiva e/ou refratariedade aos tratamentos convencionais. Metodologia: Levantamento bibliográfico, a partir de artigos publicados em português e inglês, encontrados nas bases de dados Pubmed, Scielo e UpTodate. Resultados: Diante das variantes clínicas no LB, na forma esporádica, são encontrados pacientes com complicações recorrentes e resistentes ao tratamento, onde podem apresentar acometimento da MO em 30% dos casos e do SNC em 15%, assim como em casos relacionados a imunodeficiência. Na forma endêmica, em menos de 10% ocorre envolvimento da MO. Faz-se necessário explorar uma terapia inovadora, com o objetivo de proporcionar respostas efetivas e duradouras aos pacientes. Pensando nisso, nos Estados Unidos foi realizado um estudo, CHP959, com 62 pacientes diagnosticados com leucemias ou linfomas de células B recidivado e/ou refratário. Todos receberam infusão com células CART-19; 25,8% obtiveram remissão completa, enquanto 61,3% apresentaram remissão parcial, com recuperação dos parâmetros hematológicos. No estudo UPCC, 39 participantes receberam infusão de células CART-19, e 61,5% alcançaram resposta completa. Portanto, apesar de poucos estudos concluídos e muitos ainda em andamento, vale a pena compreender o quanto essa nova terapia tem apresentado resultados significantes. Discussão: Atualmente, a imunoterapia com células CAR-T é um dos tratamentos mais avançados para as neoplasias. Aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), possui intervenção única e remissões perduráveis devido a capacidade de eliminar células neoplásicas de forma eficiente. Em contrapartida, traz efeitos colaterais como a síndrome de liberação de citocinas, morte de células B em quantidade, e outros. Diante disso, esses efeitos ainda estão em estudo para maior segurança e conforto ao paciente. Conclusão: Ainda que os efeitos colaterais sejam desagradáveis, a imunoterapia com células CAR-T tem se demonstrado eficaz em algumas neoplasias hematológicas linfoides, apresentando melhora nos sinais e sintomas. Para o LB, apesar da terapia ainda ser nova e pouco explorada, os resultados até então obtidos mostram seu potencial sucesso e eficácia em um futuro próximo para esses pacientes.
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A dependência do exercício se caracteriza pela ânsia em praticar exercício físico no tempo livre – seja como parte de um outro transtorno seja como fim em si mesmo, que resulta em um comprometimento ...emocional e de tempo destinado a essa prática. Tanto a dependência do exercício primária e secundária parece ter impacto na imagem corporal. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar a associação e similaridade da dependência do exercício com dos traços da imagem corporal entre estudantes brasileiros militares de educação física. Participaram do estudo 45 alunos do Curso de Instrutor de Educação Física da Escola de Educação Física do Exército, todos homens. As versões brasileiras da Exercise Dependence Scale, Swansea Muscularity Attitudes Questionnaire, Muscle Appearance Satisfaction Scale, Social Physicque Anxiety Scale e Physical Appearance Perfectionism Scale foram voluntariamente respondidos pelos participantes no início do curso. Em torno de 70% da amostra foi caracterizada como risco de não dependência sintomática e 18% em risco de dismorfia muscular. Os sintomas de dependência do exercício parecem ser primários, não fazendo parte da dismorfia muscular A análise de cluster indicou 5 grupos de fatores semelhantes, em dois deles agregam-se somente fatores de dismorfia muscular e drive for muscularity, em outro fatores da dependência do exercício e condicionamento físico e nos outros dois traço de dependência do exercício, ansiedade físico social e perfeccionismo. Apenas o fator tolerância da dependência do exercício não se associa a qualquer traço a imagem corporal e o fator checagem da escala de dismorfia muscular foi aquele mais associado a mais fatores de dependência do exercício. Esperamos que esta pesquisa possa subsidiar outras pesquisas longitudinais, experimentais e estudos transculturais
A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma doença de célula-tronco hematopoiética caracterizada pela translocação entre os cromossomos 9 e 22 t(9;22), que resulta no cromossomo Philadelphia (Ph) ou no ...rearranjo dos genes BCR-ABL1. Esse gene quimérico gerado codifica uma proteína de fusão com atividade de tirosina-quinase excessiva, promovendo expansão clonal e consequentemente um quadro de hiperplasia mielóide com leucocitose, neutrofilia e basofilia, associado a esplenomegalia. O Imatinibe foi o primeiro inibidor de tirosina-quinase, designado como inibidor específico da proteína de fusão BCR-ABL1. É considerado o tratamento de primeira linha para LMC mas pode ter como efeitos colaterais cãimbras e náuseas. O Dasatinib é um inibidor de tirosina-quinase de 2ªgeração, sendo indicado para o tratamento de pacientes que apresentaram intolerância ou resistência à terapêutica prévia.
Relatar um caso de LMC com efeito colateral limitante aos inibidores de tirosina-quinase, com controle com o uso de dose mínima de Dasatinib.
Paciente do sexo feminino, 45 anos, foi encaminhada para o serviço de saúde devido a alteração laboratorial com importante leucocitose. Na admissão relatava tontura. Negava comorbidades ou uso de medicação contínua. Quadro prévio de toxoplasmose ocular com reinfecção após 4 meses. O hemograma apresentava 172,6 mil leucócitos (mielócitos 16%, metamielócitos 9%, bastões 27%, segmentados 37%, eosinófilos 3%, basófilos 2%, linfócitos 4%, monócitos 2%), hemoglobina 12 g/dl, plaquetas 461.000. Exame físico sem alterações. Foi realizado estudo de medula óssea com diagnóstico de leucemia mielóide crônica com BCR/ABL 142%. Iniciado uso de Imatinib 400 mg com resposta molecular, porém durante os 6 primeiros meses de tratamento apresentou quadro de câimbras e mialgia limitante e refratária, com dificuldade de mobilização. Assim, foi optado por substituição da medicação por Dasatinib 100 mg. Porém mesmo com a troca, a paciente ainda apresentava mialgia intensa e após 11 meses de tratamento com este fármaco, apresentou derrame pleural bilateral, predominante à direita, de caráter quiloso, refratário e recorrente, sem resposta à toracocentese de alívio e medicações orais. Pelo sistema único de saúde, não há APAC que contemple 3a linha de tratamento, não foi possível troca de inibidor de tirosina-quinase. Assim, após a suspensão da terapia com Dasatinib por 1 semana, foi feita reintrodução com alteração da dose para 60 mg, sem melhora total do derrame pleural e mialgia, justificando uma diminuição progressiva da dose para 40 mg, seguida por 20 mg alternadas com 40 mg e, por fim, 20 mg 1x ao dia. A paciente apresentou resolução de todos os efeitos colaterais e segue com resposta molecular maior há cerca de 3 anos e em acompanhamento no serviço.
Temos assim, uma paciente com Leucemia Mielóide Crônica com necessidade de troca de Imatinib por efeito colateral limitante durante os 6 meses que fez uso, apresentando efeito colateral semelhante quando trocado para Dasatinib na dose convencional de 100 mg, acrescido de complicação por derrame pleural. Pela impossibilidade de troca para uma 3a linha de terapia, optamos por ir reduzindo dose, avaliando efeitos colaterais e resposta molecular concomitantemente. Dessa forma, chegamos na dose mínima da medicação com melhora da qualidade de vida, resolução dos efeitos colaterais e controle adequado da doença.
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A Anemia hemolítica auto-imune (AHAI) é uma doença rara caracterizada pela hemólise mediada por auto-anticorpo, podendo ser classificada em: AHAI quente, AHAI a frio ou Síndrome da Aglutinina Fria, ...Hemoglobinúria paroxística a Frio (HPF); AHAI mista (combinação de AHAI quente e fria); AHAI atípica, AHAI induzida por drogas e AHAI induzida por aloanticorpos. A AHAI fria é geralmente causada por uma IgM. A incidência é incomum, podendo ocorrer em ambos os sexos. Esses pacientes costumam chegar ao serviço com resultados de Hb/Ht críticos e com solicitação de transfusão. A primeira observação que sugere o diagnóstico é a auto aglutinação da amostra de sangue do paciente. Nosso serviço avalia, além dos resultados laboratoriais, seu histórico e juntamentecom a equipe médica do hospital, o resultado da hemoglobina e, se existe uma doença de base que não permita que esse paciente permaneça com um Hb/Ht crítico e sua transfusão não possa ser postergada.
A tipagem sanguínea ABO/RhD é realizada utilizando a técnica de gel teste (BioRad), a prova Reversa é realizada utilizando a técnica de tubo com as hemácias RA1/RB (BioRad), em casos mais graves observamos uma discrepância entre a prova direta e a reversa. A Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) juntamente com o teste de Coombs Direto (TAD), e autocontrole também são realizados através da técnica em Gel/Liss Coombs, nesses casos, os testes apresentam uma pan reatividade, sendo detectado no Coombs Direto, através do cartão monoespecífico em Gel (BioRad), a presença das imunoglobulinas (IgG, IgM, IgA e C3). Com os resultados obtidos sempre levantamos algumas questões: Qual é a causa da hemólise? Como solucionar a discrepância ABO e resolver o PAI? Seria a transfusão de sangue a melhor escolha nesse momento para os pacientes? Para solucionar o problema com a discrepância ABO, separamos um pouco das hemácias e colocamos no banho-maria a 37°C por 15 min, após a incubação, lavamos essas hemácias com solução fisiológica pré-aquecida a 37°C, podemos utilizar o DTT 0,01M que cliva as ligações das moléculas IgM dissociando auto-anticorpo frio. A aglutinação visível desaparece, e então, utilizamos a técnica em tubo com reagentes anti-A; -B; -AB; -D e Ctl para realizar a tipagem direta. Finalmente lançamos mão da adsorção, utilizando hemácias do paciente, lavadas com soro fisiológico pré-aquecido, e incubando com o soro do paciente a 4°C, por 1 hora ou banho de gelo.
Em todos os casos tivemos sucesso com as adsorções, conseguimos diminuir a interferência dos autoanticorpos (pan reatividade) e solucionar os problemas nos testes pré-transfusionais. Nos casos em que o título dos anticorpos é baixo, os pacientes recuperam os níveis de hemoglobina gradualmente, não sendo necessário a transfusão, esta deve ser postergada o quanto for possível. No entanto nos casos apresentados, os pacientes apresentavam uma severa crise de hemólise (Hb <4), levando o paciente ao risco de vida, sendo necessária a transfusão urgente. Durante a transfusão, os cuidados ao paciente e com a transfusão, foram fatores primordiais para o sucesso transfusional.
O laboratório de Imuno-hematologia deve estar apto para resolver os casos de pacientes com anemia hemolítica auto-imune, e metodologias capazes de resolver os problemas ocasionados por essa pan aglutinação, e expertise para disponibilizar a transfusão o mais rápido possível.
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No Brasil, o desenvolvimento da engenharia de barragens se vê diretamente relacionado ao próprio desenvolvimento social e econômico do país. Embora fundamentais, as atividades de construção e ...operação de barragens invariavelmente envolvem algum grau de risco. Este risco deve ser gerenciado através de diversos mecanismos e ferramentas amparados por uma legislação adequada à realidade a qual se aplica.Objetiva-se neste trabalho analisar os dados sobre acidentes e incidentes contidos nos relatórios da Agência Nacional de Águas (ANA), publicados anualmente desde a promulgação da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB).Essas informações foram catalogadas e analisadas sob diversos filtros, buscando identificar tendências quanto aos tipos de acidentes e incidentes, tipos de materiais componentes do barramento e tipos de empreendedores responsáveis, bem como disparidades entre os dados disponíveis das distintas regiões do Brasil. Todavia, notou-se a ausência de dados básicos sobre diversos eventos reportados, dificultando a elaboração de análises estatísticas mais aprofundadas. Frente à situação constatada, percebeu-se a recorrência desse tipo de falha e discutiu-se a necessidade de melhoria nas metodologias empregadas para a aplicação das diretrizes do PNSB.
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O Psidium (P.) guineense Swartz (Myrtaceae) é uma planta nativa da região tropical das Américas, no Brasil encontra-se distribuída em regiões do litoral; seu perfil fitoquímico descreve a planta ...medicinal com potencial farmacológico no tratamento de infecções do trato gastrointestinal e geniturinário. O presente estudo busca realizar a análise do potencial genotóxico do extrato metanólico da planta Psidium (P.) guineense sw, popularmente conhecido como ‘Araçá Verdadeiro’, frente a células da cavidade oral. As células de mucosa oral dos doadores foram expostas ex-vivo ao extrato metanólico de Psidium guineense em concentrações (50, 100, 500 e 1000 µg/mL) por 30 minutos, houve a confecção de esfregaço do pellet de células e posterior fixação em lâminas coradas com Giemsa 2%. A análise foi feita com o uso de microscópio óptico, todo o experimento realizado em triplicata. Os dados revelam que mesmo em altas concentrações (500 e 1000 µg/mL) do extrato metanólico de P. guineense Sw. a toxicidade celular é considerada baixa com porcentagem de células normais (94,5% a 94%) compatíveis com o controle negativo. Logo, o extrato metanólico, pertencente a espécie P. guineense Sw. possui o potencial bioativo que pode ser explorado através de possível aplicação deste composto como fitoterápico, entretanto mais estudos devem ser realizados para melhor compreender o perfil de toxicidade deste produto.
ANTECEDENTE: la apendicitis epiploica es el infarto hemorrágico de un apéndice epiploico cuando existe torsión u ocurre una trombosis espontánea de su drenaje venoso central. Generalmente su ...diagnóstico es incidental en estudios radiológicos de abdomen que se realizan por otras causas de dolor abdominal. Clínicamente puede simular un cuadro de abdomen agudo, principalmente quirúrgico en niños. Por ello, es importante conocer esta entidad, ya que su diagnóstico correcto hace innecesaria la hospitalización y la cirugía. Por lo general, la apendicitis epiploica se resuelve espontáneamente en cinco a siete días y sólorequiere tratamiento con analgésicos. La mayoría de los casos han sido descritos en pacientes adultos; sin embargo, el caso que presentamos es el segundo diagnosticado en el Instituto Nacional de Pediatría. CASO CLÍNICO: niño de 9 años con diagnóstico clínico presuntivo de apendicitis, se diagnosticó por ultrasonido y tomografía computada como apendicitis epiploica, lo que se corroboró en la pieza anatomopatológica. CONCLUSIONES: nuestro propósito es describir la apendicitis epiploica en niños como causa de abdomen agudo, así como los hallazgos clínicos, ultrasonográficos, de tomografía computada e histopatológicos de esta patología como causa rara de abdomen agudo. Es importante que se conozca el valor de los estudios de imagen de esta entidad a fin de evitar tratamientos invasivos innecesarios.
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