A cajucultura é uma atividade que tem se destacado na região semiárida do Nordeste brasileiro pela geração de emprego e renda. Entretanto, nessa região a produção agrícola tem sido afetada pelo ...excesso de sais da água e do solo. Sendo assim, é de grande relevância a busca de estratégias que diminuam os problemas ocasionados pela salinidade no cultivo de cajueiro, sendo a adubação orgânica uma alternativa promissora. Diante disso, objetivou-se com esse trabalho avaliar o crescimento do cajueiro anão precoce ‘BRS 226 Planalto’ sob irrigação com água salina e adubação com esterco bovino. O experimento foi conduzido em lisímetros de drenagem, em casa de vegetação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 4 com três repetições, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,7; 1,4; 2,1; 2,8 e 3,5 dS m-1) e quatro doses de adubação com esterco bovino (2,5; 3,5; 4,5 e 5,5% em base no volume de solo). O crescimento do cajueiro anão precoce foi mensurado pelo diâmetro do caule do porta-enxerto e do enxerto, a altura de plantas, a área foliar e o número de folhas, aos 122 dias após o transplantio. A salinidade da água de irrigação a partir de 0,7 dS m-1 inibiu o crescimento inicial do cajueiro anão precoce ‘BRS 226 Planalto’, aos 122 dias após o transplantio. A adubação com doses elevadas de esterco bovino diminuiu as variáveis de crescimento do cajueiro anão precoce ‘BRS 226 Planalto’.
A goiabeira é uma cultura importante no cenário socioeconômico da região semiárida brasileira, sendo uma fonte de geração de emprego e renda. Contudo, nesta região é comum a ocorrência de fontes ...hídricas com altos teores de sais dissolvidos e assim são necessárias estratégias que visem minimizar os efeitos deletérios do estresse salino nas plantas. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da aplicação foliar com peróxido de hidrogênio nas trocas gasosas, eficiência fotoquímica, crescimento e qualidade de mudas de goiabeira sob estresse salino. O experimento foi conduzido sob condições de casa de vegetação em Pombal, Paraíba, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados, com tratamentos arranjados em esquema fatorial 5 × 4 , referentes a cinco níveis de condutividade elétrica da água - CEa (0,3; 1,3; 2,3; 3,3 e 4,3 dS m-1) e quatro concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0, 25, 50 e 75 μM) com quatro repetições e duas plantas por parcela. A irrigação com água de condutividade elétrica a partir de 0,3 dS m-1 inibiu as trocas gasosas, eficiência fotoquímica e crescimento de mudas de goiabeira, aos 91 dias após a emergência. A aplicação foliar de peróxido de hidrogênio em concentrações de até 75 μM não amenizou os efeitos do estresse salino em plantas de goiabeira na fase de formação de mudas. A goiabeira cv. Paluma é classificada como sensível a salinidade da água na fase de formação de mudas, sendo o nível limiar de 0,3 dS m-1 e diminuição por aumento unitário de 11,48%.
Na região semiárida do Nordeste brasileiro é comum a ocorrência de variação temporal e espacial de chuvas, resultando em limitações hídricas que afetam a produção, especialmente do algodoeiro. Nesse ...sentido, a quitosana pode ser uma estratégia para minimizar os efeitos do déficit hídrico, melhorando a absorção de água e nutrientes. Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito de concentrações de quitosana como atenuante da restrição hídrica no cultivo do algodoeiro de fibra naturalmente colorida ‘BRS Jade’. As plantas foram conduzidas em lisímetros de drenagem sob condições de casa de vegetação. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 × 4, sendo duas lâminas de irrigação (100 e 50% da necessidade hídrica da cultura) e quatro concentrações de quitosana (0,0; 0,25; 0,50 e 0,75 g L-1) com três repetições e uma planta por parcela. A restrição hídrica em 50% da lâmina reduziu o conteúdo relativo de água, a síntese de pigmentos fotossintéticos e a massa de algodão em caroço. Entretanto, a aplicação foliar de quitosana entre as concentrações de 0,25 e 0,50 g L-1 amenizou os efeitos deletérios da restrição hídrica sobre o teor de clorofila b, carotenoides, diâmetro do caule, área foliar, peso de 100 sementes, peso médio de capulho, massa de algodão em caroço, fitomassa seca total de capulhos, fitomassa seca do caule, da folha e da parte aérea do algodoeiro de fibra colorida ‘BRS Jade’.
No semiárido do Nordeste do Brasil, a irregularidade de chuvas e elevada evapotranspiração proporcionam déficit hídrico nas plantas na maior parte dos meses do ano, destacando-se como fator limitante ...para produção de olerícolas. Assim, a identificação de estratégias capazes de amenizar os efeitos do déficit hídrico nas plantas é essencial para produção sob condições irrigadas. Nesse contexto, objetivou-se avaliar o efeito da adubação nitrogenada na morfofisiologia e nos componentes de produção de mini-melancia 'Sugar Baby'. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental ‘Rolando Rivas Castellón’, São Domingos, Paraíba, sob condições de casa de vegetação, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 4 × 4, correspondendo a quatro níveis de reposição hídrica (50, 75, 100 - controle e 125% da evapotranspiração real da cultura - ETr) e quatro doses de nitrogênio - DN (50, 75, 100 e 125% da dose recomendada), com 3 repetições, totalizando 48 plantas. Foram avaliadas as variáveis de trocas gasosas, os teores de pigmentos fotossintéticos, o conteúdo relativo de água e o extravasamento de eletrólitos, o crescimento e a produção de fitomassa, os componentes de produção e a qualidade pós-colheita dos frutos de mini-melancia. A irrigação deficitária com 50% da evapotranspiração real inibiu as trocas gasosas, a síntese de pigmentos fotossintéticos, o crescimento, e a qualidade dos frutos da mini-melancieira ‘Sugar Baby’, independente da dose de nitrogênio. A lâmina de água com 125% da evapotranspiração real combinada à adubação de 100% da recomendação de nitrogênio proporcionou maiores teores de clorofilas totais, número de folhas e de fitomassa seca das raízes, caule, total, parte aérea e pH dos frutos de mini-melancieira ‘Sugar Baby’.
O uso de águas salinas na agricultura irrigada vem se tornando uma realidade em diversas regiões do mundo, entretanto, dependendo do nível de tolerância da cultura ocorrem limitações no crescimento e ...desenvolvimento. Dessa forma, o uso das estratégias que minimizem o estresse salino nas culturas é fundamental, nesta perspectiva, o ácido salicílico pode atuar como antioxidante e contribuir na tolerância das plantas ao estresse salino. Neste sentido, objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação foliar de ácido salicílico na fisiologia e nos componentes de produção do algodoeiro naturalmente colorido cv. BRS Jade cultivado sob estresse salino. As plantas foram conduzidas em lisímetros sob condições de céu aberto, no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar pertencente à Universidade Federal de Campina Grande, Pombal-PB. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 5, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,8; 3,3; 4,8 e 6,3 dS m-1) e cinco concentrações de ácido salicílico - AS (0; 1,5; 3,0, 4,5 e 6,0 mM) com três repetições. A irrigação com água a partir de 0,3 dS m-1 reduziu as trocas gasosas, a síntese de pigmentos fotossintéticos e o número de capulhos do algodoeiro cv. BRS Jade. A irrigação com água a partir de 0,3 dS m-1 induziu o fechamento estomático e diminuiu a transpiração, a taxa de assimilação de CO2, os teores de pigmentos fotossintéticos e os componentes de produção do algodoeiro cv. BRS Jade. As concentrações de ácido salicílico de 2,6 e 2,7 mM proporcionaram aumento na taxa de assimilação de CO2 e condutância estomática, respectivamente, das plantas de algodão. A aplicação foliar de ácido salicílico não amenizou os efeitos do estresse salino sobre as trocas gasosas, a síntese de pigmentos fotossintéticos e os componentes de produção do algodoeiro.
A gravioleira adapta-se bem às condições edafoclimáticas da região semiárida do nordeste brasileiro, no entanto a ocorrência de águas com concentrações elevadas de sais, destaca-se como um fator ...limitante para a expansão do cultivo desta frutífera. Dessa forma, buscar estratégias para viabilizar a produção de frutíferas é de grande importância. Assim, objetivou-se com esta pesquisa avaliar a composição mineral nos tecidos foliares e a fisiologia de gravioleira cv. Morada Nova cultivada sob irrigação com águas salinas e aplicação foliar de peróxido de hidrogênio na fase de pré-floração. A pesquisa foi conduzida sob condições de casa de vegetação em Campina Grande - PB, utilizando-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 × 4, sendo quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,8, 1,6, 2,4 e 3,2 dS m-1) e quatro concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0, 10, 20 e 30 μM) com três repetições, totalizando 48 parcelas experimentais e uma planta por parcela. A irrigação com águas salinas afetou negativamente a biossíntese de clorofila a e b, a fluorescência inicial, variável e a eficiência quântica do fotossistema II da gravioleira, aos 370 dias após o transplantio. A concentração de peróxido de hidrogênio de 30 µM intensificou o efeito de estresse salino sobre os teores foliares de nitrogênio, fósforo e potássio. Já as concentrações de 15, 12 e 9 µM, respectivamente, aumentaram os teores de N, P e K nos tecidos foliares de gravioleira cv. Morada Nova, aos 780 dias após o transplantio. O acúmulo de nutrientes nas folhas de gravioleira cv. Morada Nova na fase de pré-floração segue a seguinte ordem decrescente: P>N>K>S>Cl>Na.
ABSTRACT Water resources in the semi-arid region of Northeast Brazil commonly contain high salt concentrations, compromising the quality of water for agriculture. Thus, adopting techniques that make ...the use of these resources feasible in agriculture is fundamental. The present study aimed to evaluate the gas exchanges, quantum yield and photosynthetic pigments of grafted West Indian cherry subjected to salt stress and potassium fertilization under greenhouse conditions in the municipality of Campina Grande, PB, Brazil. Treatments were distributed in randomized blocks, composed of two levels of electrical conductivity - ECw (0.8 and 3.8 dS m-1) of water and four doses of potassium (50, 75, 100 and 125% of the dose recommended for the crop), with three replicates. The dose relative to 100% corresponded to 19.8 g of K2O per plant. Gas exchanges, chlorophyll a fluorescence and photosynthetic pigments of West Indian cherry are negatively affected by irrigation using water with electrical conductivity of 3.8 dS m-1, which compromises the photosynthetic apparatus of the plant, a situation evidenced by the reduction in photosystem II quantum efficiency. Increasing potassium doses led to increments in transpiration, chlorophyll a maximum fluorescence and chlorophyll b content in West Indian cherry grown under salt stress, but do not attenuate the negative effects of irrigation with 3.8 dS m-1 water on its potential photochemical efficiency.
RESUMO Os recursos hídricos da região semiárida do Nordeste Brasileiro comumente possuem elevadas concentrações de sais, comprometendo a qualidade da água para agricultura. Desta forma, a adoção de práticas de manejo que viabilizem o uso de tais recursos na agricultura é fundamental. Neste trabalho, objetivou-se avaliar as trocas gasosas, o rendimento quântico e os pigmentos fotossintéticos da acerola enxertada submetida ao estresse salino e adubação potássica em condição de casa de vegetação no município de Campina Grande-PB. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, sendo constituídos de dois níveis de condutividade elétrica da água - CEa (0,8 e 3,8 dS m-1) e quatro doses de potássio (50, 75; 100 e 125% da dose recomendada para a cultura), com três repetições. A dose de 100% correspondeu a 19,8 g de K2O por planta. As trocas gasosas a fluorescência da clorofila a e os pigmentos fotossintéticos da aceroleira são afetados negativamente pela irrigação com água de condutividade elétrica de 3,8 dS m-1 que compromete o aparato fotossintético da planta, situação observada através da redução da eficiência quântica do fotossistema II. As doses de potássio crescentes promovem incremento na taxa de transpiração, fluorescência máxima da clorofila a e no teor de clorofila b da aceroleira cultivada sob estresse salino, porém não atenuam os efeitos negativos da irrigação com água de 3,8 dS m-1 sobre a eficiência quântica potencial da acerola.
Peróxido de hidrogênio na mitigação do estresse salino em pimentão Aragão, Jéssica; Lima, Geovani Soares de; Lima, Vera Lucia Antunes de ...
Semina. Ciências agrárias : revista cultural e científica da Universidade Estadual de Londrina,
03/2023, Volume:
44, Issue:
1
Journal Article
Peer reviewed
Open access
O pimentão é uma hortícola de grande importância socioeconômica no mercado brasileiro. Contudo, no semiárido do Nordeste brasileiro seu cultivo é limitado devido a ocorrência de fontes hídricas com ...elevadas concentrações de sais. Deste modo, objetivou-se com o presente estudo, avaliar o efeito da aplicação foliar de peróxido de hidrogênio na mitigação do estresse salino nas trocas gasosas, nos pigmentos fotossintéticos e no crescimento das plantas de pimentão ‘All Big’. O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação, em Campina Grande-PB. Os tratamentos foram distribuídos no delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 5, correspondendo a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,8; 1,2; 2,0; 2,6 e 3,2 dS m-1) e cinco concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0, 15, 30, 45 e 60 µM), com três repetições e uma planta por parcela. A aplicação foliar de peróxido de hidrogênio na concentração de 15 µM atenuou os efeitos do estresse salino em plantas de pimentão ‘All Big’ irrigadas com águas salinas em CEa de até 1,4 dS m-1. O peróxido de hidrogênio na concentração de 15 µM associado à salinidade da água de 0,8 dS m-1 proporcionou aumento na condutância estomática, na taxa de assimilação de CO2, na eficiência instantânea de carboxilação e no crescimento das plantas de pimentão. Aplicação de peróxido de hidrogênio em concentrações maiores que 15 µM, intensificou os efeitos deletérios do estresse salino em pimentão ‘All big’, aos 90 dias após o semeio.
A salinidade é um dos principais estresses abióticos que restringe o crescimento das plantas e causa perdas significativas no rendimento. Os efeitos do estresse salino são mais severos em regiões ...semiáridas, devido as condições climáticas e a ocorrência de fontes hídricas com teores elevados de sais. Neste contexto, a busca por estratégias que viabilizem o uso de águas salinas na irrigação é fundamental para garantir a necessidade de produção de alimentos. Assim, objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos das aplicações foliar de concentrações de prolina nos índices fisiológicos de maracujazeiro-azedo irrigados com águas salinas na fase de formação de mudas. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação pertencente à Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, em Campina Grande – PB, utilizando-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 × 4, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação CEa - (0,6; 1,2; 1,8; 2,4 e 3,0 dS m-1) e quatro concentrações de prolina (0, 5, 10 e 15 mM) com quatro repetições e cada parcela continha duas plantas, totalizando 160 unidades experimentais. A salinidade da água a partir de 0,6 dS m-1 reduziu o conteúdo relativo de água, trocas gasosas, e elevou o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar das plantas de maracujazeiro-azedo. A irrigação com água de condutividade elétrica entre 1,3 e 1,8 dS m-1 estimulou a biossíntese de pigmentos fotossintéticos do maracujazeiro-azedo ‘BRS GA1’, aos 66 dias após a semeadura. A aplicação foliar de prolina nas concentrações variando de 4,5 e 6,5 mM aumentou a condutância estomática, a transpiração, a taxa de assimilação de CO2, a eficiência instantânea de carboxilação e os teores de clorofilas do maracujazeiro-azedo.
ABSTRACT The occurrence of water sources with high concentrations of salts is a common problem in the semi-arid region of north-eastern Brazil. The search for management strategies that can minimize ...the effect of salt stress on crops is therefore extremely important. As such, this study aimed to evaluate gas exchange and production in the yellow passion fruit ‘BRS GA1’as a function of irrigation strategies using brackish water and doses of potassium. The research was carried out under field conditions in São Domingos, in the state of Paraíba, Brazil, using a randomized block design in a 6 × 2 factorial scheme, with treatments comprising six irrigation strategies using water (irrigation with low-salinity water throughout the cycle – WS; irrigation with high-salinity water during the vegetative stage – VE; during the flowering stage – FL; the fruiting stage – FR; during successive vegetative/flowering stages - VE/FL; successive vegetative/fruiting stages - VE/FR) and two doses of potassium (60% and 100% of the recommended dose of 345 g K2O per plant per year), with four replications and three plants per plot. Two levels of water salinity (1.3 and 4.0 dS m−1) were used during different phenological stages of the crop. Irrigation with water at 4.0 dS m−1 reduced the leaf water potential, leaf osmotic potential, stomatal conductance, transpiration, and rate of CO2 assimilation of the yellow passion fruit, regardless of the irrigation strategy. The continuous salt stress during the vegetative and flowering stages compromised production in the yellow passion fruit.low-salinity water throughout the cycle – WS; irrigation with high-salinity water during the vegetative stage – VE; during the flowering stage – FL; the fruiting stage – FR; during successive vegetative/flowering stages - VE/FL; successive vegetative/fruiting stages - VE/FR) and two doses of potassium (60% and 100% of the recommended dose of 345 g K2O per plant per year), with four replications and three plants per plot. Two levels of water salinity (1.3 and 4.0 dS m−1) were used during different phenological stages of the crop. Irrigation with water at 4.0 dS m−1 reduced the leaf water potential, leaf osmotic potential, stomatal conductance, transpiration, and rate of CO2 assimilation of the yellow passion fruit, regardless of the irrigation strategy. The continuous salt stress during the vegetative and flowering stages compromised production in the yellow passion fruit.