•Reproductive spurs are the main structure related to the greater yield of pears in the tropics.•The management of Pruning and pears in the tropics should be light due to the evolution of vegetative brindles.•'Seleta' and 'Shinseiki' showed better adaptability and reproductive stability in this study. Pear production in the tropics is limited not only by the reduced number of cultivars more adapted to places with higher temperatures, but also due to the lack of strategies for correct culture management. The intensity and the way of pruning the branches and the vegetative and reproductive structures are external factors that most influence the production and quality of pears. Thus, the aim was to evaluate the structure type that is related with the yield levels of pear trees and to establish strategies for the pruning of cultivars with greater adaptability and reproductive stability in the tropics. The experimental design was complete randomized blocks in the factorial design of split-plot in time, being six pear tree cultivars and two crop years. The duration of the phenophases in days, the percentage of vegetative spurs, reproductive spurs, reproductive brindles, vegetative brindles, bourses, yield per plant, and the number of fruits per plant were evaluated. Moreover, the adaptability and reproductive stability of species were verified. The pruning should be guided in order to maintain the reproductive spurs, the pear tree’s main developed reproductive structure in the tropics and related to the greater yield of pears. Pruning in the tropics should be mild due to the evolution of vegetative brindles. There is no difference in the total length of the cultivar’s phenological cycle regarding the reproductive spurs and reproductive brindles. 'Seleta' and 'Shinseiki' cultivars show greatest adaptability and reproductive stability to be cultivated in the tropics. A produção de peras nos trópicos é limitada não somente pelo número reduzido de cultivares mais adaptadas a locais com temperaturas mais elevadas, mas também, devido à falta de estratégias para o manejo cultural correto. A intensidade e a forma de como se podar os ramos e as estruturas vegetativas e reprodutivas são um dos fatores externos à planta que mais influenciam a produção e qualidade das peras. Sendo assim, o objetivo foi avaliar o tipo de estrutura que possui correlação com os níveis de produtividade das pereiras e estabelecer estratégias para a poda de cultivares que apresentam maior adaptabilidade e estabilidade reprodutiva nos trópicos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizados, no esquema fatorial de parcelas subdivididas no tempo, sendo seis cultivares de pereira e duas safras agrícolas. Foram avaliadas a duração das fenofases em dias, a porcentagem de dardos, lamburdas, brindilas floríferas, brindilas vegetativas, bolsas, a produção por planta e o número de frutos por planta. Além disso, foi verificada a adaptabilidade e estabilidade reprodutiva das espécies. A poda deve ser orientada para se manter as lamburdas, principal estrutura reprodutiva desenvolvida nas pereiras nos trópicos e que está relacionada à maior produção de peras. A poda nos trópicos deve ser branda devido à evolução das brindilas vegetativas. Não há diferença na duração total do ciclo fenológico das cultivares para as lamburdas e brindilas floríferas. ‘Seleta’ e ‘Shinseiki’ são as cultivares que apresentam maior adaptabilidade e estabilidade reprodutiva para serem cultivadas nos trópicos.