The linear electromagnetic interaction between innovative hybrid metallo-dielectric nanostructured targets and laser in visible and IR range is investigated through numerical simulations. The ...obtained results rely on the optimization of a target based on metallic nanowires (NWs) to enhance light absorption in the visible range of the electromagnetic spectrum. The NWs are grown within the ordered nanoholes of an alumina substrate, thus, forming a plasmonic lattice with triangular symmetry. The remaining volume of the nanoholes on top of the NWs is sealed with a transparent layer of aluminum oxide that is suitable to be chemically modified for containing about 25% of deuterium atoms. The study presented here is carried out within the framework of a scientific program named PLANETA (Plasmonic Laser Absorption on Nano-Engineered Targets) aiming at investigating new laser–matter interaction schemes in the ns domain and for nuclear fusion purposes, involving especially the D–D reaction.
This work aim to prepare a program of studies on nuclear physics and astrophysics, which will be conducted at the new ELI-NP Laser facility, which actually is under construction in Bucharest, ...Romania. For the arguments treated, such activity has required also a multidisciplinary approach and knowledge in the fields of nuclear physics, astrophysics, laser and plasma physics join with also some competences on solid state physics related to the radiation detection. A part of this work has concerned to the experimental test, which have been performed in several laboratories and in order to study and increase the level of knowledge on the different parts of the project. In particular have been performed studies on the laser matter interaction at the ILIL laboratory of Pisa Italy and at the LENS laboratory in Catania, where (by using different experimental set-ups) has been investigated some key points concerning the production of the plasma stream. Test has been performed on several target configurations in terms of: composition, structure and size. All the work has been devoted to optimize the conditions of target in order to have the best performance on the production yields and on energies distribution of the inner plasma ions. A parallel activity has been performed in order to study the two main detectors, which will constitute the full detections system, which will be installed at the ELI-NP facility.
A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é uma malignidade dos precursores das células-tronco da linhagem mieloide, caracterizada pela infiltração de células imaturas, proliferativas e anormalmente ...diferenciadas na medula óssea, sangue periférico e outros tecidos. A LMA é uma doença de adultos mais velhos, cuja incidência aumenta com a idade. Análises de bancos de dados apontam que a idade média de diagnóstico da LMA é de 68 anos. Ainda, indicam que o sexo masculino apresenta risco aumentado de desenvolvimento da doença em relação ao sexo feminino, principalmente após os 50 anos de idade. Além disso, em relação à etnia, as taxas de incidência são mais altas em caucasianos em comparação aos afro-americanos. Objetiva-se avaliar o perfil clínico-epidemiológico de pacientes diagnosticados com Leucemia Mieloide Aguda no Brasil.
Estudo descritivo, retrospectivo, com coleta de dados secundária por meio da Integração dos Registros Hospitalares de Câncer, no banco de dados do Instituto Nacional do Câncer. A população estudada foram todos os pacientes diagnosticados com Leucemia Mieloide Aguda no Brasil entre 2009 a 2019. Os dados foram estratificados por faixa etária, etnia, sexo e tratamento recebido.
No período proposto, a Leucemia Mieloide Aguda (LMA) foi a leucemia mais prevalente no Brasil com 10.554 casos, representando 10,54%, seguida Leucemia Mielóide Crônica (9,06%), Leucemia Linfoblástica de Células Precursoras (8,28%), e Leucemia Linfocítica Crônica de Células B (7,29%). Do total de casos de LMA, houve um predomínio do sexo masculino com (n = 5.476) sobre o feminino (n = 5.078). Desses, a faixa etária mais acometida foi entre 60 a 69 anos, totalizando 1.558 casos (14,76%), seguido daqueles entre 50 a 59 anos com 1.497 casos (14,18%) e entre 40 a 49 anos com 1.319 casos (12,49%). Enquanto a menos acometida foram aqueles com mais de 80 anos com 5,13% (n = 541). A maioria dos pacientes eram na raça branca com 32,03% dos casos (n = 3.380) e parda com 29,24% (n = 3.086). Em relação ao tratamento recebido, o tratamento majoritário foi a quimioterapia isolada em 70,03% dos casos (n = 7.391), contudo 13,41% (n = 1.415) dos pacientes não receberam nenhum tratamento. Quanto a razão para não tratar, o principal motivo foi que 84,03% desses pacientes (n = 1189) vieram a óbito.
A leucemia aguda, quando não tratada, leva à uma insuficiência hematopoiética progressiva, que só é contida com quimioterapia intensiva. Na possibilidade de doador compatível, o transplante alogênico de medula óssea é indicado e pode ser curativo. Deve-se levar em consideração que a LMA é um diagnóstico difícil, de grande responsabilidade e relativa urgência, e muitas vezes é um achado inesperado em um hemograma solicitado sem suspeita. Em alguns casos, a morfologia dos blastos e sua progênie podem permitir uma classificação mais apurada. A origem mieloide costuma acompanhar-se de coagulopatia de consumo, com grave e precoce síndrome hemorrágica. Nota-se que o tratamento imediato feito em centros de referência acarretam um prognóstico mais favorável.
Observa-se, então, que a LMA foi o câncer de medula óssea mais prevalente no Brasil no período de 2009 a 2019. A doença teve uma discreta preferência pelo sexo masculino (1,1:1) e pelos caucasianos em relação aos pardos (1,1:1). O tratamento recebido foi majoritariamente a quimioterapia isolada, sendo que a maioria absoluta não recebeu nenhum tipo de terapia por conta de óbito.
A policitemia vera (PV), neoplasia mieloproliferativa de maior prevalência mundial, é caracterizada pelo aumento da massa de glóbulos vermelhos, usualmente associada a presença da mutação no gene ...JAK2 (mutação V617F). Esse aumento promove hiperviscosidade do sangue a qual determina a clínica e as complicações como um evento trombótico. A leucemia linfocítica crônica (LLC) é caracterizada pela proliferação clonal e acúmulo de células B maduras no sangue, medula óssea, linfonodos e baço. É mais prevalente em homens, sua idade média é 72 anos no diagnóstico e sua incidência aumenta com a idade.
ER, 84, sexo masculino, trouxe exames laboratoriais consecutivos recentes que mostravam uma número de hemácias > 6 milhões/mm3, hemoglobina > 17,4 g/dL, hematócrito > 52% e leucometria superior a 15.900/mm3 (às custas de neutrófilos segmentados e linfócitos) sem infecção associada. Tinha histórico de trombose venosa profunda em membro inferior esquerdo necessitando usar Xarelto por 6 meses. Foi, então, solicitado ao paciente alguns exames para suspeita do diagnóstico de PV, o qual foi confirmado pela presença da mutação no gene JAK-2 e sendo classificado como alto risco. Foi prescrito 2 comprimidos de hidroxiureia 500 mg por dia, sangria quinzenal de 450 mL por 1 mês com hemograma posterior como conduta inicial. No acompanhamento, houve a melhora do hemograma, não sendo necessário novas sangrias e mantendo a hidroxiureia oral com controle quinzenal. Na sequência, foi reduzido a dose do fármaco para 1 comprimido/dia intercalado com 2 comprimidos/dia, com posterior estabilização do quadro. Durante o acompanhamento, o paciente apresentou uma anemia com linfocitose atípica, então, foi solicitado imunofenotipagem que identificou um percentual de 66,5% de linfócitos B, CD23+, CD5+, CD43+, CD200 forte e CD79b negativos, fechando diagnóstico de LLC concomitante ao diagnóstico prévio de PV. A partir disso, a dose de hidroxiureia foi diminuída para 1 comprimido/dia, objetivando melhorar o eritrograma, e um monitoramento mais assíduo foi instalado para averiguar a PV, que logo se estabilizou. Entre o ano de 2017 e 2018, expressou uma linfocitose progressiva até 48.560/mm3 sem sintomas associados, então foi instituído monitoramento clínico frequente com exames laboratoriais e verificação de sintomas. Nos acompanhamentos seguintes, ele apresentou um leucograma de 79.650/mm3, sendo implementado uma nova terapia com ciclos de 7 dias de Leukeran via oral com 6 comprimidos/dia para tratar a LLC, os quais foram bem tolerados. Por fim, o paciente encontra-se em remissão do quadro leucêmico e com resolução da PV.
A mutação V617F no gene JAK2 é frequente nas Síndromes Mieloproliferativas Crônicas não Philadelfia, a altura em que ela ocorre ainda é desconhecida, porém estudos recentes mostram que ocorre em ambas as linhagens sanguíneas. Nestes pacientes que tiverem a hidroxureia como uma de suas medicações terapêuticas, um acompanhado mais rigoroso com hemogramas frequentes é necessário pelo risco de o paciente desenvolver uma leucemia futura.
Tanto a PV e como a LLC são importantes patologias hematopoiéticas que estão relacionados entre si pela sua origem na mesma mutação genéticas. Logo é possível que o paciente tenha desenvolvido a LLC pós PV pelo própria mutação genica ou, mais provável, em virtude do uso da hidroxiureia.
A leucemia é um tumor que afeta a medula óssea, sendo caracterizada pela proliferação aberrante de células da linhagem mieloide ou linfoide. Podemos classificar a leucemia em aguda, quando as células ...cancerígenas são imaturas, ou em crônica, quando as células cancerígenas são maduras. O objetivo do estudo é analisar o perfil epidemiológico de pacientes acometidos por câncer de medula óssea no Brasil nos últimos 10 anos, visando contribuir com estratégias de detecção precoce da doença e aumentar o sucesso do tratamento.
Estudo descritivo, retrospectivo, com coleta de dados secundária por meio da Integração dos Registros Hospitalares de Câncer, no banco de dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer). A população estudada foram todos os pacientes diagnosticados com câncer de medula óssea no Brasil entre 2009 a 2019, avaliando um total de 95.718 pacientes. Os dados foram estratificados por faixa etária, etnia, tipos histológicos, história familiar de câncer e tratamento recebido.
No período proposto, houve 95.718 diagnósticos de medula óssea. Desses, a faixa etária mais acometida foi entre 60 a 64 anos, totalizando 9.749 casos (10,18%), seguido daqueles entre 65 a 69 anos com 9.251 casos (9,66%) e entre 55 a 59 anos com 8.675 casos (9,06%). A maioria dos pacientes eram na raça branca com 31,49% dos casos (n = 30.139) e parda com 28,38% (n = 27.162). Ademais, a população masculina apresentou um maior número de casos com 54,09% (n = 51.774) em comparação a feminina com 45,91% (n = 43.944). Dentre os tipos histológicos encontrados, os mais prevalentes foram o Leucemia Mielóide Aguda (10,54%), Leucemia Mielóide Crônica (9,06%), Leucemia Linfoblástica de Células Precursoras (8,28%), e Leucemia Linfocítica Crônica de Células B (7,29%). Em relação ao tratamento recebido, o tratamento majoritário foi a quimioterapia isolada em 62,06% dos casos (n = 59.408), contudo 13,53% dos pacientes não receberam nenhum tratamento. Quanto a razão para não tratar, o principal motivo foi que 5,13% dos pacientes (n = 4906) vieram a óbito.
A medula óssea é a área com maior preferência para proliferações neoplásicas, bem como para proliferações histiocíticas reativas. Sob tal perspectiva, as leucemias são um grupo de patologias malignas do sangue e da medula óssea que se apresentam com um valor elevado de leucócitos.Esse grupo é dividido em 4 tipos de leucemias, sendo elas: leucemia mielóide crônica, a leucemia mielóide aguda, leucemia linfoide crônica e leucemia linfoide aguda.Estudos epidemiológicos sobre a leucemia apontam que ocorre uma maior prevalência da patologia em pessoas com mais de 65 anos.Além disso, a Agencia de Pesquisa sobre o Câncer da Organização Mundial da Saúde produziu registros e estimativas globais sobre todos os cânceres, dentre esses registros a prevalência de leucemia é maior em pessoas do sexo masculino. Ademais, o tipo mais prevalente de leucemia é a Leucemia Mielóide Aguda, seguida pela Leucemia Linfocítica Crônica e pela Leucemia Mielóide Crônica. O tratamento de cada tipo é individualizado, entretanto a maioria dos tratamento incluem a quioterapia.
Foi evidenciado que a maioria dos pacientes acometidos pelo câncer de medula óssea estava na faixa etária entre 60 e 64 anos eram de raça branca e do sexo masculino. Dentre os tipos histológico encontrados o mais prevalente foi a Leucemia Mielóide Aguda e o tratamento majoritário para o câncer de medula foi a quimioterapia.
A anemia é um estado em que a concentração de hemoglobina do sangue é anormalmente baixa em consequência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, sendo mais comum a deficiência de ferro ...principalmente em mulheres e crianças nos países em desenvolvimento. No Brasil, 40 a 50% das crianças menores de cinco anos são portadoras de anemia, com tendência de aumento evidenciado em estudos. Por prejudicar o desenvolvimento mental, psicomotor e resistência às infecções, a anemia é considerada um sério problema de Saúde Pública no Brasil e necessita ser combatida. Objetiva-se então, analisar perfil epidemiológico e os custos em saúde pela anemia no Brasil entre 2015 e 2020.
Estudo observacional, descritivo e retrospectivo, com coleta de dados secundária no Sistema de Morbidade Hospitalar do SUS (DATASUS-TABNET). Analisou-se todos as internações em decorrência de anemia no Brasil entre 2015 e 2020. As variáveis analisadas foram: faixa etária, sexo, raça número total de hospitalização, tempo de internação, valor total gasto, valor médio por internação e taxa de mortalidade.
A análise incluiu um total de 484.414 pacientes internados. Houve um predomínio do sexo feminino com 54,89 % (n = 265.906) sobre o masculino com 45,11% (n = 218.508). Em relação a faixa etária, as mais acometidas foram aqueles com mais de 70 anos com 13,97% (n = 67.675) e entre 40 e 59 anos com 22,51% (n = 109.050). Enquanto a menos acometida foi a população com menos de 1 ano com 2,81 (n = 13.600). As raças predominantes foram a branca com 33,29% (n = 161.308) e a parda com 33,96% (n = 164.554). Essa população ficou um tempo médio de 5,6 dias hospitalizados, independentemente se enfermaria ou UTI, totalizando uma média de 776, 00 reais por internação. Dessa forma, apenas em custos diretos, ocasionaram um gasto de 326.480.128 milhões de reais para o Brasil, nos hospitais públicos. De todos os pacientes internados, 4,96% foram a óbito (44.043 casos), apresentando uma taxa de mortalidade de 4,59%.
Dessa forma, observa-se uma elevada prevalência de internações por anemia no Brasil e que o principal grupo acometido por essa desordem são mulheres pardas com mais de 40 anos. Porém, mesmo na população pediátrica, a menos acometida, a prevalência é elevada. Ademais, a anemia resulta em um gasto direto ao esta brasileiro através dos tratamentos, exames e internações, e também indiretos, relacionados ao maior risco na gestação, redução da produtividade, dias perdidos nas internações, e em longo prazo, com suas consequências no desenvolvimento mental.
Os custos diretos pela anemia causam grandes déficits financeiros ao estado brasileiro. Ademais, também apresentam gastos indiretos dessa doença. Assim, evidencia-se a extrema importância no diagnóstico e tratamento precoce, promovendo um melhor cuidado em saúde pública, para que seja possível diminuir o número e gastos de internações; bem como reduzir o número total de complicações e óbitos por essa causa.
Os linfomas são tumores sólidos do sistema imunológico. O linfoma não-Hodgkin (LNH) é responsável por cerca de 90% de todos os linfomas e os restantes são referidos como linfoma de Hodgkin. A ...incidência de LNH é de 5,1 por 100.000, com taxa de mortalidade de 2,5 por 100.000 em todo o mundo. Objetiva-se, então, com o presente estudo avaliar o perfil clínico-epidemiológico de pacientes internados por linfoma não Hodgkin e os custos das internações no Brasil.
Estudo descritivo, retrospectivo, com coleta de dados secundário através do Sistema de Morbidade Hospitalar no banco de dados do DATASUS. A população foi composta por todos os pacientes internados no Brasil entre 2010 e 2020 em decorrência de linfoma não Hodgkin. Avaliou-se também a taxa de mortalidade por essas doenças no mesmo período. Os dados foram estratificados conforme número de internações, valor total gasto, valor por internação, sexo, raça, faixa etária, número de óbitos e taxa de mortalidade. Por tratar-se de fonte de dados de acesso público, o estudo não necessitou de aprovação pelo comitê de ética em pesquisa e humanos.
No período proposto foram registradas 158.594 internações por linfoma não Hodgkin, com uma média de 14.418 casos/ano. Quando analisadas as regiões, houve maior prevalência na região sudeste com 49,54% (n = 78.566), seguido região sul com 20,93% (n = 33.400), nordeste com 20,17% (n = 31.994), centro-oeste com 6,09% (n = 9.660) e norte com 3,14% (n = 4.974). Houve um predomínio do sexo masculino com 59,68% (n = 94.645) sobre o feminino com 40,32% (n = 64.949). Em relação a faixa etária, a mais acometida foi entre 50 a 59 anos com 18% (n = 28.489), 60 a 69 anos com 17,86% (n = 28.330) e 40 a 49 anos com 12,45% (n = 19.748). Enquanto a menos acometida foram aqueles com menos de 4 anos com 3,09% (n = 4.894). A raça com maior número de pacientes foi a branca com 48,01% (n = 76.136) e parda com 30,69% (n = 48.681). Essa população ficou um tempo médio de 8 dias hospitalizados, independentemente se enfermaria ou UTI, totalizando um total de R$290.548.242,9 reais gastos e uma média de 1.832,03 reais por internação. De todos os pacientes internados, 14.189 foram a óbito, apresentando uma taxa de mortalidade de 8,95%.
Semelhante a outros tipos de câncer, LNHs surgem por um acúmulo de alterações genéticas que induzem uma vantagem de crescimento seletivo do clone maligno. As translocações que ocorrem durante as etapas da diferenciação de células B, são muitas vezes um passo inicial na transformação maligna. Essas translocações levam à expressão desregulada de oncogenes que frequentemente controlam a proliferação, sobrevivência e diferenciação celular. O tipo mais comum de linfoma não-Hodgkin é o linfoma difuso de grandes células B (LDGCB). O LDGCB é mais comum em idosos na sétima década de vida, embora também ocorra em adultos jovens e raramente em crianças.
Diante disso, os achados concordam com a literatura existente e, por conseguinte, são consistentes com a epidemiologia do Linfoma não Hodgkin, demonstrando maior prevalência de internações homens com mais de 60 anos, com poucos casos na população pediátrica. Ademais, trata-se de uma doença que despende elevado gasto público em sua intervenção, sendo importante o conhecimento daqueles acometidos por essa doença, com intuito de melhorar a qualidade de vida destes.
A doença hemolítica do feto e do recém-nascido (HDFN) é uma condição rara que ocorre quando os glóbulos vermelhos maternos ou anticorpos do grupo sanguíneo cruzam a placenta durante a gravidez e ...causam a destruição dos glóbulos vermelhos fetais, e, em alguns casos, a supressão da medula. Para que a HDFN ocorra, o feto deve ser antígeno positivo (herdado do pai) e a mãe deve ser negativa para o antígeno. Esse processo leva à anemia fetal e, em casos graves, pode progredir para edema, ascite, hidropisia, insuficiência cardíaca e morte. Apesar de existir profilaxia, a HDFN continua um problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Objetiva-se com o presente estudo analisar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes internados por HDFN e o impacto econômico da hospitalização.
Estudo descritivo, retrospectivo, com coleta de dados secundário através do Sistema de Morbidade Hospitalar no banco de dados do DATASUS. A população foi composta por todos os pacientes internados no Brasil entre 2010 e 2020 em decorrência da doença hemolítica do feto e do recém-nascido. Os dados foram estratificados por número de internações, valor total gasto, valor por internação, raça, sexo, número de óbitos e taxa de mortalidade.
No período proposto foram registradas 30.719 internações por doença hemolítica do feto e recém-nascido, com uma média de 2.744 casos/ano. Apresentando um aumento no número de internações entre 2010 (n=2.515) e 2020 (n=3.114) de 23,82%. Quando analisadas as regiões, houve maior prevalência na região sudeste com 46,98% (n=14.432), seguido região nordeste com 27,03% (n=8.303), centro-oeste com 12,74% (n=3.913), norte com 7,21% (n=2.213) e sul com 6,05% (n=1.858). Em relação ao sexo, não houve predomínio significativo de nenhum, sendo 15.338 casos homens e 15.331 mulheres. A raça com maior número de pacientes foi a parda com 33,35% (n=10.245) e branca com 20,31% (n=6.238). Essa população ficou um tempo médio de 5,2 dias hospitalizados, independentemente se enfermaria ou UTI, totalizando um total de R$ 18.533.108,61 reais gastos e uma média de 603,31 reais por internação. De todos os pacientes internados, 125 foram a óbito, apresentando uma taxa de mortalidade de 0,41%.
A HDFN apesar de rara, apresenta elevado número de internações, com crescente aumento durante a última década. Nesse cenário, a região Sudeste apresentou maior prevalência, seguido por Nordeste, Centro-Oeste, Norte e a região Sul apresentou o menor predomínio. Além disso, observa-se a importância do custo para as internações com cerca de 603,31 reais para cada internações. Com relação ao sexo, não houve predomínio significativo de algum, porém observou-se relação com raça parda, principalmente, e branca. Embora a taxa de internação seja significativa, a taxa de mortalidade desses pacientes internados é menor que 1% dos casos.
Os dados epidemiológicos neste estudo revelam o aumento no número de internações por doença hemolítica do feto e recém-nascido entre 2010 e 2020, considerando a região de distribuição, sexo e raça acometida pela patologia. É de extrema importante o conhecimento a respeito da população acometida por essa desordem, para que seja possível realizar estratégias ne prevenção, diagnóstico tratamento. Permitindo, assim, redução no números de internações pela doença, maior disponibilidade de leitos no Sistema Único de Saúde e redução de gastos ao sistema.
The incidence of nephrolithiasis (kidney stones) is rising worldwide, especially in women and with increasing age. Kidney stones are associated with chronic kidney disease. Preventing recurrence is ...largely specific to the type of stone (e.g., calcium oxalate, calcium phosphate, cystine, struvite magnesium ammonium phosphate), and uric acid stones); however, even when the stone cannot be retrieved, urine pH and 24-hour urine assessment provide information about stone-forming factors that can guide prevention. Medications, such as protease inhibitors, antibiotics, and some diuretics, increase the risk of some types of kidney stones, and patients should be counseled about the risks of using these medications. Managing diet, medication use, and nutrient intake can help prevent the formation of kidney stones. Obesity increases the risk of kidney stones. However, weight loss could undermine prevention of kidney stones if associated with a high animal protein intake, laxative abuse, rapid loss of lean tissue, or poor hydration. For prevention of calcium oxalate, cystine, and uric acid stones, urine should be alkalinized by eating a diet high in fruits and vegetables, taking supplemental or prescription citrate, or drinking alkaline mineral waters. For prevention of calcium phosphate and struvite stones, urine should be acidified; cranberry juice or betaine can lower urine pH. Antispasmodic medications, ureteroscopy, and metabolic testing are increasingly being used to augment fluid and pain medications in the acute management of kidney stones.