Akademska digitalna zbirka SLovenije - logo
E-viri
Celotno besedilo
Recenzirano Odprti dostop
  • Das aporias da espectralida...
    Ramos, André da Silva

    Esboços, 03/2024, Letnik: 30, Številka: 55
    Journal Article

    O presente artigo toma como ponto de partida as reflexões decoloniais realizadas por Maria da Glória de Oliveira e visa tematizar como contemporaneamente os campos da teoria da história e da história da historiografia no Brasil são confrontados a responderem às linguagens do trauma, do luto e da cura que desafiam os cânones disciplinares. Em um primeiro momento, procuro situar a especificidade da discussão promovida por Maria da Glória de Oliveira em meio a reflexões (in)disciplinares que tematizam as historicidades espectrais. Em um segundo momento, defino o que estou categorizando como linguagens do trauma, do luto e da cura, que se inscrevem enquanto desafios à domesticação imposta pela historiografia disciplinar. Por fim, propondo tensionar os limites do paradigma correspondentista da representação inspirado pelas intervenções de Oliveira, argumento como as possibilidades de subjetivação e abertura para a diferença em nossos contextos de ensino/aprendizagem nas Universidades públicas são atravessadas pelas referidas linguagens, que ensejam a rearticulação de afetos e a abertura para experiências estéticas disruptivas, como a do sublime decolonial. This article departs from decolonial reflections developed by Maria da Glória de Oliveira and pursues to thematize how, contemporaneously, the fields of theory of history and the history of historiography in Brazil are impelled to respond to the languages of trauma, grieving, and healing that challenge disciplinary canons. At first, it situates the specificity of the discussion promoted by Maria da Glória de Oliveira amongst the (in)disciplinary reflections that thematize spectral historicities. In a second moment, it defines what is categorized as languages of trauma, grieving, and healing, which are inscribed as challenges to the domestication imposed by disciplinary historiography. Furthermore, it aims to defy the paradigm of correspondent representation inspired by Oliveira's proposal, since it argues how the possibilities of subjectivation and openness to difference in our teaching/learning contexts in Brazilian public universities are crossed by the referred languages, which invites the re-articulation of affections and the display of disruptive aesthetic experiences, such as the decolonial sublime.