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  • Perception of illness sympt...
    Ribeiro, Vânia; Melão, Filipa; Duarte Rodrigues, Joana; Machado Leite, Sérgio; Garcia, Raquel M.; Dias, Paula; Maciel, Maria Júlia

    Revista portuguesa de cardiologia, September 2014, 2014-Sep, 2014-09-00, 20140901, 2014-09-01, Letnik: 33, Številka: 9
    Journal Article

    Interpretation of the symptoms of acute coronary syndrome (ACS) can influence the time of hospital admission and negatively affect patients’ prognosis. We decided to explore illness perception and its predictors among patients with ACS. We conducted a retrospective analysis of all consecutive patients with ACS admitted to the cardiology department of a tertiary hospital between January and September 2011. Data were obtained from patients’ medical records and telephone interviews. One hundred and eighty-six patients with ACS (mean age 64±12 years; 70% male) were included. The majority (62.6%) had no perception of ACS until informed by their doctor. Only 26% of patients with ST-segment elevation myocardial infarction had perception of cardiac disease. Among those who had perception, 82.6% were men and 58% had a previous diagnosis of ischemic heart disease (IHD). Gender and previous diagnosis of IHD were independent predictors of ACS perception, with male gender and patients with previous IHD having greater illness perception. No association was found between ACS perception and age or residence area (rural vs. urban). The illness perception of ACS patients needs to be improved, independently of sociodemographic factors. An educational program for the general population, but particularly for women and individuals without a past history of IHD, focusing on the alert signs for ACS, may help to improve illness perception in this setting. A interpretação dos sintomas da síndrome coronária aguda (SCA) pode influenciar o tempo da admissão hospitalar e afetar negativamente o prognóstico. Decidimos explorar a perceção da doença e os seus preditores em doentes com SCA. Efetuamos uma análise retrospetiva de todos os doentes consecutivamente admitidos no departamento de cardiologia de um hospital terciário com SCA, entre janeiro e setembro de 2011. A informação foi obtida através dos registos clínicos e entrevista telefónica. Cento e oitenta e seis doentes (idade média de 64±12 anos; 70% homens) com SCA foram incluídos. A maioria (62,6%) dos doentes não tinha perceção da SCA atéàinformação médica. Apenas 26% dos doentes com enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST tiveram perceção da doença cardíaca. Entre aqueles que tiveram perceção, 82,6% eram homens e 58% tinha um diagnóstico prévio de doença cardíaca isquémica (DCI). O sexo e o diagnóstico prévio de DCI foram preditores independentes da perceção da SCA, tendo o sexo masculino e os doentes com DCI prévia uma perceção superior. Nenhuma associação foi encontrada relativamente à idade e área de residência (rural versus urbana). A perceção de doença dos pacientes com SCA precisa de ser melhorada, independentemente de fatores sociodemográficos. Um programa educacional que abranja a população geral, particularmente as mulheres e aqueles sem antecedentes de DCI, e que foque os sinais de alerta para a SCA poderá ser útil para melhorar a perceção dos sintomas neste contexto.