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  • O Impacto da COVID-19 no Di...
    Cerci, Rodrigo Julio; Vitola, João Vicente; Paez, Diana; Zuluaga, Alejandro; Bittencourt, Marcio Sommer; Sierra-Galan, Lilia M.; Carrascosa, Patricia; Campisi, Roxana; Gutierrez-Villamil, Claudia; Peix, Amalia; Chambers, Duane; Velez, Mayra Sánches; Alvarado, Carla M. G.; Ventura, Ana C. F.; Maldonado, Alejandro; Castanos, Alfredo P.; Diaz, Teresa C.; Herrera, Yariela; Vasquez, Manuel C.; Arrieta, Ana A.; Mut, Fernando; Hirschfeld, Cole; Malkovskiy, Eli; Goebel, Benjamin; Cohen, Yosef; Randazzo, Michael; Shaw, Leslee J.; Williams, Michelle C.; Villines, Todd C.; Better, Nathan; Dorbala, Sharmila; Raggi, Paolo; Pascual, Thomas N. B.; Pynda, Yaroslav; Dondi, Maurizio; Einstein, Andrew J.

    Arquivos brasileiros de cardiologia, 2022
    Journal Article

    Resumo Fundamento A pandemia de COVID-19 interferiu na prestação de atendimento a doenças cardiovasculares na América Latina. No entanto, o efeito da pandemia nos volumes de procedimentos cardíacos diagnósticos ainda não foi quantificado. Objetivo Avaliar (1) o impacto de COVID-19 nos volumes de diagnóstico cardíaco na América Latina e (2) determinar sua relação com a incidência de casos de COVID-19 e as medidas de distanciamento social. Métodos A International Atomic Energy Agency realizou uma pesquisa mundial avaliando mudanças nos volumes diagnósticos cardíacos decorrentes da COVID-19. Foram obtidos os volumes diagnósticos cardíacos dos locais participantes para março e abril de 2020 e comparados com março de 2019. Foram coletados dados de distanciamento social a partir dos Relatórios de mobilidade da comunidade de Google e a incidência de COVID-19 por país a partir de Our World in Data. Resultados Foram realizadas pesquisas em 194 centros que realizam procedimentos diagnósticos cardíacos, em 19 países da América Latina. Em comparação com o mês de março de 2019, os volumes dos procedimentos diagnósticos cardíacos diminuíram 36% em março de 2020 e 82% em abril de 2020.As maiores reduções ocorreram em relação aos testes de estresse ecocardiográfico (91%), testes ergométricos de esteira (88%) e escore de cálcio por tomografia computadorizada (87%), com pequenas variações entre as sub-regiões da América Latina. As mudanças em padrões de distanciamento social (p < 0,001) estavam mais fortemente associadas com a redução do volume do que a incidência de COVID-19 (p = 0,003). Conclusões A COVID-19 foi associada a uma redução significativa de procedimentos diagnósticos cardíacos na América Latina, a qual foi mais relacionada ao distanciamento social do que ao aumento da incidência da COVID-19. São necessários melhor equilíbrio e timing de medidas de distanciamento social e planejamento para manter o acesso ao atendimento médico durante um surto pandêmico, especialmente em regiões com alta mortalidade cardiovascular.