A qualidade luminosa é um fator importante para a adequação da produção de plantas através da cultura de tecidos vegetais, pois interfere diretamente nos processos de morfogênese e na capacidade fotossintéticas dos explantes. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto de luzes monocromática do tipo diodo emissor de luz (light-emitting diode - LED) no desenvolvimento in vitro de Cattleya walkeriana G. e os efeitos na fase aclimatização. As plantas foram desenvolvidas in vitro sob as cores de luzes do tipo LED verde, azul, amarelo, vermelho, 2 vermelhos : 1 azul, e branco. Para cultivo in vitro foi utilizado o meio Knudson acrescido de 20 mg L-1 de sacarose, 5,5 mg L-1 de ágar, 2% de carvão ativado, 100 mL de água de coco, e pH 6,0. Para o cultivo ex vitro as plantas foram aclimatizadas em bandejas de isopor contendo esfagno como substrato. De maneira geral, os comprimentos luminosos fornecidos apresentaram impactos nas análises de crescimento in vitro e na de aclimatização. Houve influência na espessura da cutícula das plantas in vitro. Os teores de clorofilas e carotenoides não foram significativos. Podemos concluir, que comprimentos luminosos formados pelos LEDs 2 vermelhos : 1 azul, vermelho e amarelo podem ser indicados para melhor desempenho na produção de C. walkeriana. Os LEDs 2 vermelhos : 1 azul, e o LED vermelho propiciam desenvolvimento in vitro superior ao demais com ganhos na fase de aclimatização para espécie. O LED amarelo propiciou um possível processo de rustificação in vitro o que garantiu o maior sucesso das mudas no período de aclimatização.