The article proposes reading Os Lusíadas as a discovery journey. Discovery here read as aletheia or “revelation”, as proposed by Sophia de Mello Breyner Andresen in 1980. Using Martin Heidegger’s ...notion of aletheia in the book Parmenides along with Jorge de Sena and Sophia de Mello Breyner Andresen reflections on Camões, I’ll seek to point out alternative readings for Os Lusíadas as a “discovery journey”.
Resumo: O artigo analisa algumas manifestações da tópica do bem comum na epopeia de Camões e na História trágico-marítima, de Bernardo Gomes de Brito, com o intuito de propor uma leitura destituída ...de categorias anacrônicas como “oficial”, “marginal”, “eufórica”, “disfórica”, “positiva”, “negativa”, “crítica”, “acrítica”, que normalmente colocam essas duas práticas letradas como gêneros antagônicos, por supostamente sustentarem posições ideológicas distintas.
Abstract The article analyses some manifestations of the topos of the common good in the Os lusíadas, by Camões, and in the História trágico-marítima, by Bernardo Gomes de Brito, with the aim of proposing a reading devoid of anachronistic categories such as “official”, “marginal”, “euphoric”, “dysphoric”, “positive”, “negative”, “critical”, “uncritical”. Historically, it’s not prudent put these two literate practices as antagonistic genres, supposedly sustaining different ideological positions.
This work was born from a question: what is the place of the poet in society? In order to build a response to this question, I analyze here in this essay Camões’ character Bacchus, present in Os ...Lusiadas. Such investigation involves reading that character as an allegory of the poet adrift, as well as a poet thrown out of The Platonic Republic; Bacchus finds himself, after having his opinion fully rejected by the olympian gods in the first consilio of Camões’ epic, exiled physically as well as politically and intellectually. The choice of this character is justified since, in Camões epic, this god represents a counterforce to the official discourse of the sixteenth-century Portugal, which aims always to praise the Portuguese historical glory.
A leitura detida dos dez cantos constitutivos de Os Lusíadas permite-nos associar o substantivo arma e a forma verbal amar a questões que excedem a casualidade textual ou a ludicidade proveniente da ...mudança de posição da letra r. Tematicamente, sabemos que “as armas e os barões assinalados” cedem, algumas vezes, espaço ao lirismo, por exemplo, na voz de um ca- pitão que parece deixar sua patente, suas armas, portanto, para armar es- petáculos cujo protagonista é o amor. Este artigo pretende pensar sobre a forma como esse jogo de palavras transforma não apenas o campo vocabu- lar, mas, especialmente, o semântico, na extensão do poema: quais efeitos causa na leitura; quais leituras podem ser feitas, contemporaneamente; em que implica a relação entre arma e amar. Ao refletir sobre essas questões a partir das ideias de António Saraiva, Eduardo Lourenço, Luiza Nóbrega, bem como do escritor português contemporâneo Mário Cláudio, dentre outros nomes de relevo no cenário da crítica e da teoria literárias, não pre- tendemos gerar uma interpretação inovadora do poema, mas reforçar a leitura atual d’Os Lusíadas, em que demandas maneiristas, lúdicas e, espe- cialmente, denotadoras da plasticidade do texto, ressurgem como pontos de relevo na exegese da obra.
The first edition of
, by Luís de Camões, has long attracted the attention of scholars, and its surviving copies are mysterious objects. Over the years, different hypotheses have been proposed and a ...range of methodologies employed, in attempts to explain their mysteries. This study is based on the analysis of twenty-five copies, applying techniques from the field of material bibliography. Using mechanical collation, it argues that two different editions were printed, bearing the same date. It proposes a classification system and terminology, which affects the editions, the copies and the sheets which constitute each copy. This study seeks to make an initial contribution to the ongoing debate on the number of editions dated 1572; further observations, which could make the ultimate answer more nuanced, will be published in future.
En este artículo se analizan las relaciones intertextuales entre Os Lusíadas de Camões y las Soledades de Góngora. El poeta cordobés, que participó con su primer poema impreso en los preliminares de ...una de las primeras traducciones de la obra al castellano, tomó al portugués como modelo en la construcción de muchos de sus poemas. En el texto de las Soledades, verificamos que, más allá de la influencia que el poeta portugués pudo ejercer sobre el cordobés, existe un caso de imitación de procedimientos textuales, temáticos y lingüísticos.
En este artículo se analizan las relaciones intertextuales entre Os Lusíadas de Camões y las Soledades de Góngora. El poeta cordobés, que participó con su primer poema impreso en los preliminares de ...una de las primeras traducciones de la obra al castellano, tomó al portugués como modelo en la construcción de muchos de sus poemas. En el texto de las Soledades, verificamos que, más allá de la influencia que el poeta portugués pudo ejercer sobre el cordobés, existe un caso de imitación de procedimientos textuales, temáticos y lingüísticos.