Reflexionar sobre los sombreros creativos de Gold sirvió como punto de entrada al abordaje de la Epistemología del Diseño, en la formación doctoral de la Universidad de Palermo.
Este artigo apresenta-se como texto-homenagem a Iúri Lotman especialmente no que tange ao desenvolvimento de suas ideias sobre a memória cultural. O artigo desenvolve alguns dos princípios ...estabelecidos por Lotman e Uspenskii sobre como a cultura pode ser considerada memória da coletividade relacionando-os à teoria dos memes proferida por Richard Dawkins. Espera-se demonstrar a construção da memória midiática em uma semiosfera biossimbólica enfatizando a informação jornalística.
Este ensaio aborda a compreensão da problemática da percepção, da qual têm se ocupado filósofos, semioticistas e neurocientistas. Todos eles se concentram na relação entre percepção sensual, ...realidade no mundo da vida e cognição interpretativa, cada um com uma ênfase diferente. Contudo, todas as definições mostram unanimemente que a percepção só pode alguma vez expressar a ideia ou atitude de uma pessoa em relação ao mundo em que vive. A realidade e a verdade são, portanto, construções sociais e individuais. A fim de manter a visão socialmente acordada do mundo, o indivíduo ocupa assim uma posição importante, especialmente na sociedade da informação democrática pós-moderna e altamente individualizada. Nela, o indivíduo é um local para a criação e divulgação de significado. A fim de minar a construção social da realidade e do senso comum, influenciar a semiose é uma arma silenciosa e eficaz, transformando a construção do mundo na falsificação do mundo. Utilizando os resultados de análises de populismo de direita e mitos de conspiração dos últimos tempos, a autora resume a forma como tal influência é exercida nos meios de comunicação social através de plataformas e dos chamados canais alternativos de noticiários e que efeito têm sobre o indivíduo, bem como sobre a imagem socialmente acordada da realidade. Para tal, ela combina modelos sócio-construtivistas com modelos semióticos.
A cidade como texto Genovez, Patrícia Falco; Cazarotto, José Luiz
Cidades, comunidades e território (Em linha),
01/2022, Letnik:
43
Journal Article
Recenzirano
Odprti dostop
Este ensaio parte de alguns conceitos de cidade apresentados por alguns estudiosos (Mumford, Benveniste, Rapoport, Heidegger, Volli) para compreender a sua fenomenologia. A seguir elabora-se o ...conceito de textualização da cidade especialmente a partir de Lotman e Hjelmslev. A erradicação de Itueta (Minas Gerais-BR) e a remodelação de West End (Boston-USA) são analisadas como exemplos de mudanças radicais nas textualizações urbanas e seus efeitos sobre seus moradores. Os efeitos culturais, sociológicos e psicológicos das mudanças – luto, patologias, desconforto – são discutidos, demonstrando como a cidade também é o resultado de um texto – escrita e testemunho – que estabelece relações profundamente significativas para a vida de seus moradores.
The combination of Augmented Reality (AR) art and urban art has been at the centre of numerous experiments and pioneering aesthetic research that have progressively interpreted this medium as ...subversive and expressive. Such processes create spaces of fruition beyond the real, at the same time situated and geo-localised within the physical space of the city and are thus capable of transforming the urban map into a walkable, accessible and interactive territory. The contribution aims to outline a theoretical framework for the analysis of textual and performative forms in contemporary art, tracing and describing some of the most important AR urban hacking operations, from those of the group Manifest.AR by Sander Veenhof to those carried out by Mark Skwarek on the occasion of the Occupy Wall Street protest in 2011, from the work Riot by Les liens invisibles (2010), to MAUA, the augmented urban art museum promoted by Bepart (2019) and the Augmented Reality Museum by Apple and the New York Museum (2020).
El trabajo tiene como objeto de reflexión y análisis el narcotráfico en México. Desde la semiótica de la cultura propuesta por I. Lotman y la semiótica de corte estructural iniciada por A. J. ...Greimas, consideramos el narcotráfico como una práctica que obedece a sus propias reglas y cuyo sentido está regido por ciertos códigos, normas, así como por un sistema de valores específico. Esta práctica remite a una forma de vida (que incluye signos, expresiones, textos, significaciones); una subestructura que se opone, pero permea, a una semiosfera que es la cultura mexicana contemporánea. A partir de esos niveles integradores, nos aproximamos a la dimensión religiosa –de carácter ambiguo y a veces francamente marginal– dentro del narcotráfico.
El presente artículo propone una lectura de las novelas País de Jauja de Edgardo Rivera Martínez y Ximena de dos caminos de Laura Riesco, desde la noción de personaje de frontera. Este es definido ...como el sujeto que busca la integración de los diferentes sistemas socioculturales representados en las obras. En el caso particular de ambas novelas, se referirá lo andino y lo occidental. Para ello, nos apoyaremos en la propuesta de Yuri Lotman sobre la semiosfera, la cual nos permitirá reconocer los elementos simbólicos que definen a ambas culturas. El reconocimiento de estos personajes de frontera pondrá en evidencia una marcada tendencia conflictiva que desvirtúa todo proceso conciliador entre lo andino y lo occidental. A partir de esto, reconoceremos cómo ambos proyectos narrativos se vinculan en una reflexión mayor que plantea la reformulación de la identidad cultural andina como resultado de su interacción con lo occidental.
O encontro entre culturas produzido pela imigração pode gerar diferentes tipos de reação da sociedade receptora. Dentre as possibilidades existentes, este trabalho examina dois processos ...desenvolvidos em diferentes momentos. O primeiro, mais recente, se refere a uma indeterminação de sentidos ligados a traduções de uma figura religiosa pertinente na cultura aimará. O segundo se liga a um processo de normalização da presença de um prato tipicamente original e incomum no Ocidente: o sashimi. Identificar o que elementos tão diferentes têm em comum é um dos objetivos deste trabalho, que discutirá os estranhamentos e as familiaridades de sentidos que o encontro entre duas culturas pode produzir. Para isso, recorremos à semiótica discursiva, em seus desdobramentos mais atuais, assim como à semiótica da cultura e a sua noção de semiosfera. Por fim, tomamos este trabalho como uma proposta inicial para começar a compreender como a interculturalidade é um espaço profícuo para se observar os encaixes e os acolhimentos de significações por culturas muitas vezes distintas e distantes.
El objetivo de este artículo es identificar la construcción de direccionalidades comunes entre los conceptos de frontera y umbral dentro de la teoría semiótica de la cultura a través de Yuri Lotman y ...Claude Zilberberg. Con esta finalidad, realizamos una revisión crítica, convergente y sintética de la literatura representativa de las propuestas de ambos autores. Este procedimiento metodológico pretende realizar una lectura integrada de los conceptos de frontera y umbral, de manera que estos generen nuevos marcos y perspectivas temáticas en torno a una semiótica de la cultura. La hipótesis es que la articulación del umbral dentro de la teoría de una cultura dependiente de la oposición topológica, fundamental y narrativa entre centro y periferia, permite el retrato de semiosferas más versátiles donde la figura periférica se deshace en los movimientos más ubicuos y temporalmente inestables de culturas particulares como de aquellas semiosferas económicas o de consumo.
A lo largo de este artículo, reflexionaremos y contextualizaremos el discurso sobre lo monstruoso, lo contra natura y lo extraordinario en la España de los años treinta y cuarenta, centrándonos en la ...producción literaria de la Guerra Civil y del primer franquismo. Tomando la noción de semiosfera «como espacio de lo seguro» y frontera con lo diferente que desarrollase Yuri Lotman (1990), se ubicarán aquellos relatos de lo monstruoso y la elaboración de la alteridad en la literatura de la Guerra Civil y del primer franquismo en la tradición cultural del monstruo (monstrum) como elemento que «muestra» y como artefacto delimitador. Partiendo de los «arsenales léxicos» (Rivas Venegas, 2020) y de las «palabras gruñido» (Hayakawa, 1939) como elementos clave en la construcción de lo horripilante, se pondrá en relieve la «persistencia» y la «supervivencia» –en clave de nachleben, como lo definiera Aby Warburg– de una serie de iconografías y construcciones de lo monstruoso y de lo «otro» que encontró su espacio de gestación en la producción literaria del bando golpista y posteriormente en el franquismo.