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  • Prevalência e custos indire...
    VINCENT, MAURICE; RODRIGUES, ANDRÉIA DE JESUS; OLIVEIRA, GISELE VIEIRA DE; SOUZA, KARINE FREITAS DE; DOI, LARISSA MORIMOTO; ROCHA, MANOELA BITTENCOURT DE LIMA; SAPORTA, MÁRIO ANDRÉ DA CUNHA; ORLEANS, RICARDO BENEDETTO; KOTECKI, ROSANA; ESTRELA, VANESSA VIEIRA; MEDEIROS, VIVIANE ANTÔNIO DE; BORGES, WANDER INTURIAS SERGILLO

    Arquivos de neuro-psiquiatria, 12/1998, Letnik: 56, Številka: 4
    Journal Article

    Funcionários de uma empresa (n=993) foram entrevistados quanto à ocorrência de cefaléias durante um período retrospectivo de 30 dias. A prevalência foi 49,8%, com frequência de 4,3±7,0 episódios e duração de 12,2±21,4 horas. Os diagnósticos baseados na classificação da Sociedade Internacional de Cefaléias, foram enxaqueca (5,5%), cefaléia do tipo tensão (CTT) episódica (26,4%), CTT crônica (1,7%) e outras cefaléias (16,2%). As mulheres foram mais acometidas e tiveram proporcionalmente mais enxaquecas que os homens. Cerca de 10% dos pacientes relataram dor suficientemente intensa a ponto de prejudicar seu desempenho no trabalho, o que representou 538,75 horas não trabalhadas. O custo indireto proporcionado pela interferência no trabalho foi estimado para cada cefaléia. O potencial prejuízo projetado à empresa devido às cefaléias é R$145,64 por funcionário, ou R$144 682,39 por ano. Como a enxaqueca é a cefaléia de maior custo, seu controle é particularmente importante no ambiente de trabalho. Há meios eficazes para reduzir sua frequência, com reflexos positivos no bem-estar e na produtividade do indivíduo. A relação custo-benefício favorece claramente a instituição de programas de prevenção e tratamento contra cefaléias crônicas