NUK - logo
E-viri
Preverite dostopnost
  • Carvalho, Eunice Bobô de

    Dissertation

    CARVALHO,Eunice Bobô. Detecção do fator V Leiden em pacientes trombofílicos no Estado do Ceará. 2004. 78 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2004. Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-21T11:29:49Z No. of bitstreams: 1 2004_dis_ebcarvalho.pdf: 998962 bytes, checksum: c560c5936245ac6fd18968caebc03259 (MD5) Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-01T16:11:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2004_dis_ebcarvalho.pdf: 998962 bytes, checksum: c560c5936245ac6fd18968caebc03259 (MD5) Made available in DSpace on 2012-02-01T16:11:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2004_dis_ebcarvalho.pdf: 998962 bytes, checksum: c560c5936245ac6fd18968caebc03259 (MD5) Previous issue date: 2004 As doenças trombóticas constituem um sério problema na saúde mundial. Diversas desordens hereditárias, que afetam o sistema fisiológico anticoagulante, estão atualmente estabelecidas como fatores de risco para a ocorrência do evento trombótico. Dentre estes o fator V Leiden é o mais freqüente. A associação entre alterações no gene do fator V e a ocorrência de eventos trombóticos desencadeou o desenvolvimento de diversas pesquisas. Neste estudo, 100 pacientes portadores de eventos trombóticos, atendidos no ambulatório de Hematologia do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - HEMOCE/SESA/UFC, foram analisados para a detecção da presença do fator V Leiden. O grupo controle consistiu de 110 voluntários sadios. A freqüência encontrada na população controle foi de 2,7% (03/110), enquanto que nos pacientes trombofílicos foi de 9% (09/100). Destes, 77,8% (07/09) eram do sexo feminino e 22,2% (02/09) do sexo masculino e a cor predominante foi a parda 66,7% (06/09). A faixa etária mais freqüente foi entre 26 e 33 anos 33,4% (03/09). Do total dos pacientes portadores do fator V Leiden, 88,9% (08/09) apresentaram trombose venosa profunda e 11,1% (01/09) trombose arterial com recorrência do evento trombótico de 22,2% (02/09). A correlação entre a presença do evento trombótico/presença do fator V Leiden e o uso de contraceptivo oral foi de 71,4% (05/07). Das pacientes portadoras e que usaram contraceptivo oral não ocorreu o aborto. A localização do primeiro evento trombótico, nos portadores, foi predominantemente nos membros inferiores 88,9% (08/09) e 11,1% (01/09), nas artérias coronárias. Em 44,4% (04/09) havia um ou mais fatores de risco/morbidade associado. A freqüência da mutação encontrada no estado do Ceará mostrou-se inferior aos dados obtidos na região de Botucatu (SP) - 12% e ao estudo de Benson, em Atlanta (EUA)- 12,4 e ainda menor que os encontrados na região de Campinas (SP)- 20% e à população com ancestral europeu-18%. A diferença entre pacientes trombofílicos e população controle não foi estatisticamente significante (p=0,19), mas o risco estimado para o evento trombótico foi de 2,46.