Uso de semioquímicos no controle de lepidópteros Araújo, Heloisa Martins de; Batista, Jacinto de Luna Batista; Lacerda, Letícia Barbosa de ...
Scientific Electronic Archives,
11/2021, Volume:
14, Issue:
12
Journal Article
Peer reviewed
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O ataque de insetos-praga causa perdas substanciais na produção agrícola. Dentre esses insetos, destacam-se os pertencentes à ordem Lepidoptera. Para o controle desses organismos se faz uso ...principalmente de inseticidas, porém, em busca de uma produção sustentável e limpa, o desenvolvimento de novos produtos de controle são desejáveis, como por exemplo, o uso de semioquímicos. Nesse sentido, esse estudo objetivou revisar o conhecimento atual sobre semioquímicos, destacando as possibilidades do uso destes compostos como uma alternativa para implementação nos programas de manejo integrado destes insetos-pragas, destacando o conhecimento atual e identificando tendências futuras. Os semioquímicos são compostos químicos utilizados pelos insetos como meio de comunicação para exercício de suas relações ecológicas. Dependendo da relação com a espécie do emissor e do receptor do sinal químico, e de acordo com os resultados decorrentes desta comunicação, esses compostos podem ser classificados em feromônios e aleloquímicos. Os semioquímicos podem ser empregados no monitoramento, captura, redução no índice de oviposição, mortalidade de ovos e confusão sexual em lepidópteros. Mostrando-se assim, como uma ferramenta promissora no controle dos insetos-praga dessa ordem.
O cultivo do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) e a utilização de insumos naturais na agricultura encontram-se em expansão no Estado da Paraíba. Neste sentido, um ...experimento foi desenvolvido no município de Remígio - PB, no período de julho de 2005 a dezembro de 2006, em blocos casualizados para avaliar os efeitos da ausência e presença dos biofertilizantes comum e enriquecido com macro e micronutrientes (supermagro), aplicados ao solo na forma líquida, na dose de 2,4 L planta-1, 30 dias antes e a cada dois meses após o transplantio, na ausência e presença de adubação mineral com NPK em cobertura, com três repetições e seis plantas por parcela, adotando-se o esquema fatorial 3x2. Os biofertilizantes revelaram-se mais promissores ao crescimento do maracujazeiro-amarelo que à produção de frutos. As maiores produções, correspondentes aos tratamentos com utilização da adubação mineral, sendo mais significativamente expressa na primeira safra. Os biofertilizantes comum e supermagro influenciaram no crescimento vegetativo das plantas de maracujazeiro-amarelo, mas não influenciaram na produção de frutos.