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  • Gênero e decolonialidade: p...
    Custódio, Elivaldo Serrão; Souza, Aline Pacheco

    Revista Tempos e Espaços em Educação (Online), 2022, Volume: 15, Issue: 34
    Journal Article

    This article aims to present partial results of qualitative research for a master's degree in education, with a narrative bias, with an emphasis on the debate on gender and decoloniality. Three young graduates from the basic education network in the city of Santana-AP, aged between 20 and 23 years old, participated in the research. The participants were invited based on their interest and involvement with feminist themes, demonstrated in their school experience and personal relationships. Based on the collaborators' understanding of being a woman, we sought to understand how colonial gender violence is expressed and operated on women of color in Abya Yala . Gender, in this way, is debated as colonial violence where, in intersection with the dimensions of race, sexuality and class, it configures oppressions and subalternities that specifically signify the racialized women of the global south. The critical conceptions of young people who graduated from elementary school about being a woman indicate elements that bring consistency to the social analysis of decolonial feminisms and corroborate the overcoming of the patriarchal, modern and colonial imposition of gender in the territories of Abya Yala, allowing reflections on the paths for overcoming gender violence. O presente artigo tem por objetivo apresentar resultados parciais da pesquisa qualitativa de mestrado em educação, de viés narrativo, com ênfase no debate de gênero e decolonialidade. Participam da pesquisa três jovens egressas da rede básica de ensino da cidade de Santana-AP, com faixa etária entre 20 e 23 anos. As participantes foram convidadas a partir do interesse e envolvimento com as temáticas feministas, demonstrados na vivência escolar e nas relações pessoais. A partir das compreensões do ser mulher das colaboradoras, buscou-se compreender como a violência colonial de gênero se expressa e opera sobre as mulheres de cor de Abya Yala1. O gênero, desse modo, é debatido como violência colonial onde, em intersecção com as dimensões de raça, sexualidade e classe, configura opressões e subalternidades que significam de modo específico as mulheres racializadas do sul global. As concepções críticas das jovens egressas do ensino básico sobre o ser mulher indicam elementos que trazem consistência para a análise social dos feminismos decoloniais e corrobora para a superação da imposição patriarcal, moderna e colonial de gênero nos territórios de Abya Yala, possibilitando reflexões sobre os caminhos para a superação da violência de gênero. Este artículo tiene como objetivo presentar resultados parciales de una investigación cualitativa para una maestría en educación, con sesgo narrativo, con énfasis en el debate sobre género y decolonialidad. Participaron de la investigación tres jóvenes egresados de la red de educación básica de la ciudad de Santana-AP, con edades entre 20 y 23 años. Las participantes fueron invitadas en base a su interés e involucramiento con temas feministas, demostrado en su experiencia escolar y relaciones personales. A partir de la comprensión de los colaboradores sobre el ser mujer, buscamos comprender cómo se expresa y opera la violencia de género colonial sobre las mujeres de color en Abya Yala. El género, de esta forma, se debate como violencia colonial donde, en intersección con las dimensiones de raza, sexualidad y clase, configura opresiones y subalternidades que significan específicamente a las mujeres racializadas del sur global. Las concepciones críticas de jóvenes egresadas de primaria sobre el ser mujer señalan elementos que dan consistencia al análisis social de los feminismos decoloniales y corroboran la superación de la imposición patriarcal, moderna y colonial del género en los territorios de Abya Yala, permitiendo reflexiones en los caminos para la superación de la violencia de género.