Este artigo tem como objetivo apresentar ao violoncelista um guia para a construção da obra “Mutationen II für Violoncelo und Tonband” (1969) de Claudio Santoro, tanto para a performance instrumental quanto para a gravação da parte eletroacústica. Originalmente escrita para execução com fita magnética, hoje o processo de montagem dos sons eletrônicos faz uso de ferramentas de gravação digital. Como produtos da pesquisa, temos o registro em vídeo da obra bem como a edição da partitura em português, pois anteriormente só existia o manuscrito em língua alemã. O trabalho auxilia o processo de aprendizado da peça por possíveis novos intérpretes, bem como a realização de performances públicas, difundindo assim a obra, que é uma das primeiras do repertório eletroacústico internacional escrito para violoncelo.