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  • FLÁVIO DE CARVALHO – COMEDO...
    Rozalski, Maciej

    Moringa, 07/2023, Volume: 14, Issue: 2
    Journal Article

    In 1956, Brazilian artist Flavio de Carvalho carried out Experience number 4, an artistic and anthropological journey to meet and interact with indigenous tribes in the Amazon. In the following text, we want to analyze Carvalhos trip as an exceptional experiment on the borders between art and science. Arquivos de Patricia Frajmund; A imagem-grafia mostra um grupo de homens e mulheres brancos subindo em uma canoa indigena carregada pelos materials da viagem e pronta para navegar. A "Experiencia numero 2" aconteceu em 1931 em Sao Paulo e teve como base a provocacao de uma multidao dos fieis durante a procissao de Corpus Christi. Carvalho dessa vez fez uma provocacao colocando um vestido que ele mesmo projetou e desfilou pelas ruas da cidade. A "Experiencia numero 4", que trato neste texto, se caracteriza pela mistura da intervencao social, obra de arte e pesquisa antropologica. A segunda imagem mostra Flavio de Carvalho segurando o queixo do indio em um gesto autoritario diante das lentes da camera. No entanto, aproveitou esta situacao para tentar implementar um projeto cinematografico que pudesse ser descrito como um paradocumentario experimental na area que combina arte e antropologia. Todo o projeto, alem de seu aspecto documentario, iria servir entao como cenario para-documentario2 performatico, cujo tema principal seria o contato entre as culturas e a performance do sequestro da mulher branca pelo povo indigena. (Stigger, 2018, p. 96) As atrizes deveriam ser uma especie de alter ego duplo da mulher sequestrada antigamente. Veronica Stigger, em sua analise da "Experiencia", explica: A ideia de Flavio de Carvalho era unir arte e investigacao cientifica: queria, por um lado, estudar os aspectos etnograficos, psicologicos e artisticos dos indios com os quais teria contato e, por outro, produzir um filme livremente inspirado na historia de Umbelina Valeria, que seria, como o Diario de S. Paulo definiu na epoca, uma especie de "semidocumentario": "um ilm de longa metragem, em Cinemascope (colorido), que alem de documentar o modo de vida dos selvicolas no sen 'habitat' focalizara o episodio da fuga da 'deusa' Umbelina Valeria para a civilizacao" (Stigger, 2018, p. 93) Ela(s) iria(m) realmente encontrar os indios, repetindo numa forma "performatica" os fatos acontecidos na Amazonia. Participou de palestras organizadas, em Sao Paulo, por Paul Rivet.