Balance is an essential skill for dancers, it helps reduce the risk of injury, and is related to quality of performance. This systematic review aims to investigate the effects of training protocols ...on the balance of dancers when compared to control groups.
Interventional studies, published until January 2023, assessing balance in all levels of ballet, modern, and contemporary dancers were identified in the PubMed, Cochrane, Lilacs, Scielo, Embase, and SPORTDiscus databases. Publications in English, Spanish and Portuguese were considered. In two selection phases, using a standard protocol, two reviewers independently selected and extracted the data. The Downs & Black checklist was used to assess risk of bias.
Of the nine intervention studies included, most were classified as either “fair” or “poor” quality. Three-hundred and seventy-two dancers aged 9.6 ± 0.5 to 25.7 ± 3.7 years were analysed. The majority was female (94%), with the years of experience of ballet (35%) or ballet and modern (49%) training ranging from 4.6 ± 1.4 to 12.0 ± 7.5 years. Numerous training protocols of varying durations were found. However, neuromuscular training proved the most effective at improving balance.
Most of the studies are classified poor quality. Future studies should consider interventions lasting at least four weeks, two to three times a week, sessions between 30 and 60 min. More high-quality studies, randomized control trials using validated balance tests, as well as new validation studies for dance-specific balance tests are needed.
•Different training protocols were found, including physical practice and the use of accessories.•Neuromuscular-based training is an effective strategy to improve dancers' balance.•Interventions should last at least 4 weeks, with 2–3 weekly sessions between 30 to 60 min.•Most of the included studies are classified poor quality.•High-quality studies, RCT using validated balance tests, new validation studies for dance-specific balance tests are needed.
A dança Vogue Femme surgiu por volta da década de 1980 em Nova Iorque (EUA). Em Porto Alegre (RS), a dança foi introduzida pela pioneira Miss Chi Chi Unique. Dentre os cinco elementos desta dança, o ...dip é o mais emblemático. O objetivo dessa pesquisa foi analisar a articulação do joelho durante a execução do elemento dip através de uma análise cinesiológica qualitativa para determinar a musculatura primária envolvida em cada fase do movimento. Este é um estudo de caso do tipo descritivo-explanatório que analisou o dip em um bailarino de Vogue Femme. Uma análise 2D foi conduzida utilizando uma câmera GoPro HERO 7 Black (1920x1080p – 60 fps). Marcadores brancos foram posicionados nos pontos anatômicos dos membros inferiores. O elemento foi dividido em quatro fases e analisado no plano coronal. O software Kinovea versão 0.9.4 foi utilizado para determinar os ângulos articulares através da ferramenta goniômetro. O grupo muscular primário responsável pela execução do dip é o quadríceps femoral. Foi observada uma contração excêntrica da musculatura primária durante as fases dois e três. Na fase quatro, foi observada uma contração concêntrica do quadríceps femoral na extensão do joelho esquerdo, enquanto uma contração excêntrica dos músculos no joelho direito foi mantida. Uma média de 26/28/29º foi detectada na articulação do joelho direito nas fases dois, três e quatro respectivamente. Esses ângulos indicam uma possível rotação medial do joelho direito, podendo gerar uma lesão nos meniscos devido à pressão aplicada nestas cartilagens. Para evitar a rotação medial do joelho, sugere-se que o elemento dip seja executado com o pé logo abaixo do quadril. A análise cinesiológica é uma ferramenta fácil e acessível para compreender a execução dos movimentos e este é o primeiro estudo a propor tal abordagem.