O panorama atual da cirurgia cardíaca em nações desenvolvidas destaca desafios relacionados à prevalência crescente de doenças degenerativas da válvula aórtica. A transição da esternotomia total para ...abordagens menos invasivas reflete a busca por eficácia terapêutica com menor impacto cirúrgico. O desenvolvimento de técnicas minimamente invasivas, embora ofereça benefícios como redução da dor e recuperação mais rápida, também apresenta desafios técnicos. Complicações pulmonares pós-operatórias são uma preocupação significativa, influenciando morbidade, mortalidade e custos de saúde, destacando a importância de atenção especial a essas condições. Dessa forma, estão sendo analisadas as complicações pós-operatórias da cirurgia minimamente invasivas para a troca valvar, onde tem-se inovado a cada dia que passa com novos métodos e com o avanço tecnológico. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de elucidar os aspectos das complicações relacionadas ao pós-operatório devido a modalidade terapêutica utilizada da troca valvar por cirurgia minimamente invasiva. Nesta revisão foi identificada uma relação positiva em relação às suas complicações decorrentes da cirurgia, o que indica que a técnica minimamente invasiva tem melhores prognósticos para o pacientes em comparação com a miniesternotomia, trazendo menor tempo de hospitalização e menor tempo de UTI. Porém é visto também que com os desfechos adversos, têm-se a necessidade de vigilância e monitoramento rigorosos dos pacientes submetidos a isso. A análise busca contribuir para um entendimento mais aprofundado das complicações e seus desafios no pós-cirúrgico no contexto da troca valvar.
A glândula tireoide é a maior glândula endócrina do corpo e tem um papel fundamental na manutenção da homeostase corporal. Níveis adequados de hormônios tireoidianos circulantes são cruciais para o ...funcionamento adequado de praticamente todos os tecidos e órgãos do corpo. Contudo, quando se faz uso a longo prazo de amiodarona, agente antiarrítmico de classe III, nota-se alterações significativas na função tiroidiana, que persiste não só na fase aguda, mas também na fase crônica do tratamento prolongado. Entretanto, vale ressaltar que, embora amplamente utilizada em crianças com arritmia, a amiodarona e seus efeitos na tireoide não foram completamente avaliados como nos adultos, podendo levar a complicações irreversíveis do desenvolvimento neurológico induzidas por AIH ou AIT quando administrado cedo na infância. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre a relação entre o uso de amiodarona e as patologias que acometem a tireoide, como hipotireoidismo e hipertireoidismo, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre a relação e impacto da amiodarona na glândula tireoide. Nesta revisão foi identificado que a disfunção tireoidiana induzida por amiodarona (AITD) é um efeito adverso comum, irreversível e imprevisível da tireoide, levando à falha da terapia e mortalidade significativa. Ademais, devido a amiodarona ser rica em iodo, grandes quantidades de iodeto liberadas durante o metabolismo desta droga inibem a biossíntese do hormônio tireoidiano, desenvolvendo quadros de hipo e hipertireoidismo. Portanto, modelos e métodos de reamostragem para prever a disfunção tireoidiana induzida pela amiodarona podem servir como ferramenta de apoio para previsão de risco individualizada e apoio à decisão clínica única para cada paciente.