A obesidade é uma complicação mundial e está aumentando sua prevalência a cada tempo que passa, acarretando sérias implicações para indivíduos, sociedade e economia. Sendo uma das principais causas ...de morbidade e mortalidade, aumentando significativamente o risco de diabetes mellitus tipo 2 (DM2), doenças cardiovasculares (DCV), doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e outras condições de saúde. Porém, apesar das opções terapêuticas disponíveis, muitos pacientes não alcançam as metas de peso ou até mesmo não conseguem controlar somente com mudanças de hábitos de vida para melhora de seus quadros. Dessa forma, está sendo analisado os agentes incretinomiméticos que são agonistas hormonais, conhecidos também como análogos do GIP e do GLP-1, onde têm se destacado como uma abordagem inovadora não somente para perda de peso, mas também para controle das síndromes metabólicas. Ele age de forma central e periférica, reduzindo a ingestão alimentar e do apetite, aumento da saciedade e diminuição do esvaziamento gástrico, afetando as células adiposas, o metabolismo ósseo e o sistema cardiovascular. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de elucidar os aspectos dos análogos incretínicos como modalidade terapêutica da obesidade. Nesta revisão foi identificada uma relação positiva no seu mecanismo de ação, estimulando a secreção de insulina, inibindo o glucagon e modulando o sistema nervoso autônomo, onde atua influenciando a regulação metabólica após a injeção subcutânea, melhorando de absorção alimentar e até mesmo no controle do apetite. A análise busca contribuir para um entendimento mais aprofundado dos benefícios, da sua eficácia, segurança e prognóstico visto que altera o contexto das síndromes metabólicas no contexto do controle da obesidade.
A anatomia da parede abdominal é composta principalmente por 4 músculos, oblíquo externo e interno, transverso e reto abdominal. Conhecer a anatomia desses músculos e os fatores que podem influenciar ...nela, como a formação embriológica, a obesidade, e a força muscular, são de extrema importância para compreender o surgimento de hérnias abdominais, principalmente em pacientes obesos. Logo, a estrutura anatômica abdominal reflete muito no desenvolvimento de hérnias nesses pacientes, cuja anatomia está distorcida. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre a influência da parede abdominal no surgimento de hérnias em pacientes obesos, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre o impacto da distorção anatômica da parede abdominal dos obesos no surgimento de hérnias. Nesta revisão foi identificado que a obesidade naturalmente é um fator de risco significativo para o surgimento de hérnias abdominais, especialmente quando associada à fraqueza muscular e à distensão abdominal. Em pacientes obesos, a pressão intra-abdominal aumenta devido ao excesso de tecido adiposo, levando a um enfraquecimento e distensão do abdômen, e consequente surgimento de hérnias. Além disso, a anatomia da parede abdominal também desempenha um papel importante, como os defeitos na linha alba e nas regiões inguinais, que são as áreas mais frequentemente afetadas. Portanto, é evidente que a anatomia abdominal influencia no surgimento de hérnias em pacientes obesos. Isso acontece devido aos níveis baixos de colágeno tipo I e tipo III na linha média da parede abdominal, que podem desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da diástase do músculo reto abdominal. Ademais, a obesidade associada a uma redução na massa corporal magra apresenta grande influência no surgimento de hérnias da parede abdominal, além do risco aumentado de complicações.
O diabetes é uma das principais causas de morte globalmente, afetando um em cada onze adultos (463 milhões). Em 2019, 4,2 milhões de mortes e 10% dos gastos com saúde (760 bilhões de dólares) estavam ...relacionados à diabetes. O diabetes tipo 2 representa cerca de 90% dos casos, caracterizando-se por hiperglicemia crônica. O controle inadequado da hiperglicemia pode resultar em eventos vasculares graves e morte, mas com uma gestão adequada, esses eventos podem ser evitados ou retardados. Sendo observado que o número global de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) está em crescimento, foram analisadas as terapias medicamentosas: sulfoniluréias e glinidas, que é uma abordagem comum no tratamento da diabetes. Contudo, a questão de ser mais eficaz ou menos eficaz do que outros medicamentos antidiabéticos para pessoas com DM2 permanece uma fonte de controvérsia, já que são hipoglicemiantes. Eles visam reduzir especificamente a glicemia, visando limitar a ativação compensatória desse sistema. A sua administração por via oral apresenta melhor adaptação e aceitação do público alvo em termos de custo e conforto. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de elucidar os aspectos dos medicamentos orais hipoglicemiantes como modalidade terapêutica da diabetes. Nesta revisão foi identificada uma relação positiva no seu mecanismo de ação, intermediado por ação dos canais de potássio sensíveis ao ATP, onde vão se fechar e resultando na despolarização da membrana e na liberação de insulina, melhorando o controle da hiperglicemia do paciente, com potencial para resultar em melhores resultados hipoglicemiantes e diminuindo assim os efeitos que a diabetes causa no organismo. A análise busca contribuir para um entendimento mais aprofundado dos benefícios e desafios do tratamento com sulfoniluréias e as glinidas no contexto da diabetes.
A tireoidectomia total consiste na retirada total de todo o tecido tireoidiano, lobo direito, lobo esquerdo e o istmo, que é a ponte entre ambos os lobos. Sabe-se que a retirada total da glândula ...tireóide está entre os procedimentos cirúrgicos mais frequentemente realizados. Associado a tireoidectomia total, um evento frequente é a remoção incidental de todas as quatro paratireóides, o que causa um desequilíbrio permanente nos níveis de cálcio e fósforo, devido a instalação do quadro de hipoparatireoidismo. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre a realização de tireoidectomia total, e suas complicações relacionadas a retirada das glândulas paratireóides, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre o impacto da tireoidectomia total associada a retirada incidental das glândulas paratireóides. Nesta revisão foi identificado que a complicação mais comum relacionada a perda das paratireóides é a instalação do quadro de hipoparatireoidismo, que tem como fatores de risco a lesão e a desvascularização ocasionada na tireoidectomia. Associado a isso, outro quadro bastante comum é a hipocalcemia, que pode apresentar de maneira transitória ou permanente. Portanto, a realização de tireoidectomia total requer bastante cuidado, técnica e atenção, pois mesmo profissionais experientes estão sujeitos a realizar uma paratireoidectomia acidental junto com a retirada da glândula tireóide. Logo, medidas para preservação da paratireóide durante a realização da tireoidectomia total se faz necessária, como o uso de autofluorescência no infravermelho próximo (NIR-AF), que faz a identificação das glândulas paratireóides (PGs) baseada no infravermelho próximo durante a tireoidectomia.
A videolaparoscopia tem se tornado uma técnica cada vez mais utilizada em procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, proporcionando menor tempo de internação, de recuperação e menores índices de ...complicações pós-operatórias. Entretanto, em pacientes obesos, o pneumoperitônio por insuflamento de dióxido de carbono no abdômen, pode levar a distúrbios da mecânica respiratória durante e após a cirurgia, além do aumento do risco de complicações sistêmicas cardiovasculares e pulmonares. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre as complicações sistêmicas do pneumoperitônio na realização de videolaparoscopia em pacientes obesos, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre o impacto do pneumoperitônio e suas complicações em obesos. Nesta revisão foi identificado que a obesidade naturalmente aumenta a pressão intra-abdominal (PIA) gerando dificuldades mecânicas na respiração. Logo, a obesidade associada ao pneumoperitônio intensifica ainda mais a PIA, necessitando de maior trabalho dos músculos respiratórios e modificações da relação ventilação/perfusão que contribuem para a diminuição da oxigenação arterial. Desse modo, existe na obesidade um aumento do risco para complicações advindas do pneumoperitônio criado na videolaparoscopia, uma vez que a diminuição da complacência pulmonar e o aumento da pressão elástica do sistema respiratório são mais graves em pacientes acima do peso. Além disso, o pneumoperitônio em pacientes obesos é reconhecido como risco para diversas alterações sistêmicas, tanto cardiovasculares quanto pulmonares. Portanto, entende-se que apesar de todas as vantagens da videolaparoscopia, a PIA causada pelo pneumoperitônio pode gerar complicações em vários sistemas do corpo, podendo ser potencializada pela obesidade. Essa patologia se apresenta não apenas como um dificultador técnico ou um fator de risco, mas também como um cooperante às complicações do pneumoperitônio, que necessita ser combatida.
A hipertensão arterial é uma condição global prevalente que aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Porém, apesar das opções terapêuticas disponíveis, muitos pacientes não alcançam as metas de ...pressão arterial recomendadas. Um dos mecanismos que desempenham um papel crítico na regulação da pressão arterial é o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Dessa forma, está sendo analisado um novo agente que utiliza RNA de interferência para o controla da pressão arterial, chamado de zilebesiran, tem se destacado como uma abordagem inovadora. Ele visa reduzir especificamente o angiotensinogênio hepático, um precursor de peptídeos de angiotensina, visando limitar a ativação compensatória desse sistema. A entrega direcionada aos hepatócitos minimiza os efeitos colaterais em outros tecidos. No entanto, a eficácia do zilebesiran pode ser comprometida pela ingestão elevada de sódio, e sua administração por via injetável apresenta desafios em termos de custo e conforto. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de elucidar os aspectos do mais novo medicamento injetável como modalidade terapêutica do controle hipertensivo. Nesta revisão foi identificada uma relação positiva no seu mecanismo de ação, intermediado por interferência no RNA, o que onde atua como um reservatório por meses após uma única injeção subcutânea, melhorando o controle da pressão arterial do paciente ao longo do dia e da noite, com potencial para resultar em melhores resultados cardiovasculares. Além disso, aborda questões relacionadas aos custos e à qualidade de vida dos pacientes submetidos a essa técnica. A análise busca contribuir para um entendimento mais aprofundado dos benefícios e desafios do tratamento com interferência de RNAs no contexto do controle pressórico dos pacientes.
O panorama atual da cirurgia cardíaca em nações desenvolvidas destaca desafios relacionados à prevalência crescente de doenças degenerativas da válvula aórtica. A transição da esternotomia total para ...abordagens menos invasivas reflete a busca por eficácia terapêutica com menor impacto cirúrgico. O desenvolvimento de técnicas minimamente invasivas, embora ofereça benefícios como redução da dor e recuperação mais rápida, também apresenta desafios técnicos. Complicações pulmonares pós-operatórias são uma preocupação significativa, influenciando morbidade, mortalidade e custos de saúde, destacando a importância de atenção especial a essas condições. Dessa forma, estão sendo analisadas as complicações pós-operatórias da cirurgia minimamente invasivas para a troca valvar, onde tem-se inovado a cada dia que passa com novos métodos e com o avanço tecnológico. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de elucidar os aspectos das complicações relacionadas ao pós-operatório devido a modalidade terapêutica utilizada da troca valvar por cirurgia minimamente invasiva. Nesta revisão foi identificada uma relação positiva em relação às suas complicações decorrentes da cirurgia, o que indica que a técnica minimamente invasiva tem melhores prognósticos para o pacientes em comparação com a miniesternotomia, trazendo menor tempo de hospitalização e menor tempo de UTI. Porém é visto também que com os desfechos adversos, têm-se a necessidade de vigilância e monitoramento rigorosos dos pacientes submetidos a isso. A análise busca contribuir para um entendimento mais aprofundado das complicações e seus desafios no pós-cirúrgico no contexto da troca valvar.
A glândula tireoide é a maior glândula endócrina do corpo e tem um papel fundamental na manutenção da homeostase corporal. Níveis adequados de hormônios tireoidianos circulantes são cruciais para o ...funcionamento adequado de praticamente todos os tecidos e órgãos do corpo. Contudo, quando se faz uso a longo prazo de amiodarona, agente antiarrítmico de classe III, nota-se alterações significativas na função tiroidiana, que persiste não só na fase aguda, mas também na fase crônica do tratamento prolongado. Entretanto, vale ressaltar que, embora amplamente utilizada em crianças com arritmia, a amiodarona e seus efeitos na tireoide não foram completamente avaliados como nos adultos, podendo levar a complicações irreversíveis do desenvolvimento neurológico induzidas por AIH ou AIT quando administrado cedo na infância. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre a relação entre o uso de amiodarona e as patologias que acometem a tireoide, como hipotireoidismo e hipertireoidismo, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de revisar e analisar as evidências atuais sobre a relação e impacto da amiodarona na glândula tireoide. Nesta revisão foi identificado que a disfunção tireoidiana induzida por amiodarona (AITD) é um efeito adverso comum, irreversível e imprevisível da tireoide, levando à falha da terapia e mortalidade significativa. Ademais, devido a amiodarona ser rica em iodo, grandes quantidades de iodeto liberadas durante o metabolismo desta droga inibem a biossíntese do hormônio tireoidiano, desenvolvendo quadros de hipo e hipertireoidismo. Portanto, modelos e métodos de reamostragem para prever a disfunção tireoidiana induzida pela amiodarona podem servir como ferramenta de apoio para previsão de risco individualizada e apoio à decisão clínica única para cada paciente.