Background
Early and delayed behavioral changes are well recognized after anesthesia. Intravenous anesthesia may prevent emergence delirium. However, it has not been evaluated as a preventive ...strategy for delayed postoperative behavior changes.
Aims
We aimed to determine whether intravenous anesthesia is effective at reducing postoperative behavior changes in children undergoing ambulatory endoscopic procedures when compared to inhalation anesthesia.
Methods
This randomized, double‐blinded controlled trial was approved by the local IRB. Children aged 1–12 years who underwent ambulatory endoscopic procedures were recruited. Preoperative anxiety was evaluated through the modified Yale Preoperative Anxiety Scale. All children underwent face mask inhalation induction with sevoflurane. After a peripheral line was placed, each child was allocated to sevoflurane or propofol maintenance. Emergence delirium was evaluated through the Pediatric Anesthesia Emergence Delirium scale. The child was discharged home, and behavioral changes were assessed through the Posthospitalization Behavior Questionnaire for Ambulatory Surgery on Days 1, 7, and 14.
Results
Overall, 175 children were enrolled. On Day 1 after the procedure, 57 children presented at least one negative behavior. On Days 7 and 14, 49 and 44 children presented at least one negative behavior, respectively. The median number of negative behaviors was similar between the groups. Post hoc analyses showed a moderate correlation between emergence delirium and negative postoperative behavior on Day 7 (r = .34; p = <.001) and an increase of 3.31 (95% CI 1.90; 4.36 p < .001) points in the mean summed score of new negative behaviors for individuals with emergence delirium.
Conclusion
The incidence of postoperative behavior changes in children undergoing ambulatory endoscopic procedures was similar when comparing intravenous with inhalation anesthesia. Children who experience emergence delirium might show a greater incidence of negative postoperative behavior changes.
O regime de dose empírica recomendado de Vancomicina frequentemente não atinge o alvo terapêutico em pacientes sépticos críticos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) contra as cepas mais comuns de ...Gram positivos com CIM> 1 mg/L, podendo impactar no desfecho clínico desejado.
O objetivo do trabalho foi comparar o regime de dose empírica de Vancomicina com o regime de dose ajustada com base na individualização da terapia antimicrobiana pela abordagem farmacocinética-farmacodinâmica (PK/PD) nos pacientes sépticos oncológicos com função renal preservada em terapia intensiva.
O estudo recebeu aprovação ética CAAE 81226617.8.1001.0065. O termo de consentimento foi assinado pelo responsável legal de cada paciente incluído. Nenhum dos autores possui conflito de interesse. Trinta e oito pacientes de ambos os gêneros (18F/20M),com função renal preservada, com ou sem vasopressores, receberam terapia com a Vancomicina no período precoce do choque séptico. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos: 26 pacientes receberam a dose empírica de 15 mg/kg q12h (Grupo 1) de vancomicina, e 12 pacientes receberam a dose ajustada 22 mg/kg q12h (Grupo 2), medianas. Após atingir o estado de equilíbrio do antimicrobiano, coletaram-se amostras sanguíneas (4 mL/cada) na 3ª e na 11ª após o início da infusão de 1 hora, para o monitoramento do nível sérico realizado pelo método bioanalítico de imunoensaio automatizado. A abordagem PK/PD foi baseada nos níveis séricos da Vancomicina, que permitiu a estimativa do índice de predição de eficácia recomendado, dado pela razão da área sob a curva e a concentração inibitória mínima ASCss0-24/CIM, para o alvo terapêutico considerado ASCss0-24/CIM>400.
Evidenciou-se diferença significativa (p < 0,05) entre os grupos com impacto na cobertura. O alvo terapêutico de ASCss0-24/CIM>400 foi atingido contra patógenos Gram positivos até CIM 1 mg/L para os pacientes dos dois grupos. Isolaram-se das culturas de sangue, fluidos e secreções apenas nove patógenos Gram-positivos, sendo 8/9 isolados de Staphylococus spp com CIM até 1 mg/L e Enterococcus faecalis com CIM 2 mg/L de apenas um paciente recebendo a dose empírica.
O desfecho desejado foi alcançado pela abordagem de PK/PD, uma vez que a erradicação do agente infeccioso ocorreu na maioria dos casos investigados. A individualização da terapia pela abordagem PK/PD permitiu a cobertura de Enterococcus faecalis com CIM 2 mg/L.
OBJETIVOS: O objetivo do estudo foi avaliar se a transfusão de hemácias no intraoperatório de cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea está associada a complicações clínicas incluindo choque ...cardiogênico, arritmia, insuficiência renal aguda, isquemia miocárdica, choque séptico, necessidade de reintubação orotraqueal, acidente vascular cerebral ou mortalidade durante a internação hospitalar. DESENHO: Estudo clínico de coorte retrospectivo e unicêntrico com escore de propensão, realizado no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. PACIENTES: Pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca eletiva com circulação extracorpórea no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2008. DESFECHO PRIMÁRIO: Complicações clínicas durante a internação hospitalar (choque cardiogênico, arritmia, insuficiência renal aguda, isquemia miocárdica, choque séptico, necessidade de reintubação orotraqueal, acidente vascular cerebral ou mortalidade hospitalar). DESFECHO SECUNDÁRIO: 1- Avaliar o efeito da transfusão de hemácias no intraoperatório no tempo livre de inotrópicos e vasopressores, tempo de ventilação mecânica e tempo de permanência na UTI e internação hospitalar. 2- Avaliar o efeito do número das unidades de hemácias transfundidas no intraoperatório na ocorrência de mortalidade hospitalar, choque cardiogênico, arritmia, isquemia miocárdica, choque séptico, acidente vascular cerebral e reintubação orotraqueal. 3- Avaliar o efeito da anemia à admissão e durante internação hospitalar na ocorrência de complicações pós-operatórias. INTERVENÇÃO: Não houve intervenção. RESULTADOS: Foram incluídos 2851 pacientes na análise final, dos quais 1471(51,6%) foram expostos a transfusão de hemácias e 1380 (48,4%) não receberam transfusão no intraoperatório. Os pacientes transfundidos apresentaram maior incidência das seguintes complicações: mortalidade (2,1% vs 0,4%, P < 0,001), insuficiência renal aguda (9,1% vs 3,9%, P<0,001), reintubação orotraqueal (3,8% vs 1,4%, P < 0,001) e choque séptico (2,2% vs 0,4%, P < 0,001). Os pacientes transfundidos também apresentaram maior tempo de internação hospitalar 16 dias (12-23) vs 13 dias (9-18), P < 0,001 e em unidade de terapia intensiva 3 dias (2-6) vs 2 dias (2-4), P < 0,001. A concentração da hemoglobina menor que 9 g/dL ocorreu em 1847 pacientes (64,7%) durante a internação hospitalar e foi associada a maior risco de insuficiência renal aguda e de acidente vascular cerebral. O escore de propensão identificou 588 pacientes pareados em relação à exposição à transfusão, e essa análise demonstrou que a transfusão intraoperatória de hemácias não aumentou a ocorrência de complicações no período de internação hospitalar. Contudo a transfusão de 4 ou mais unidades de hemácias está associada a maior ocorrência de mortalidade hospitalar, choque cardiogênico e IRA, maior incidência de reintubação orotraqueal, choque séptico e AVC. Além de uma relação direta entre as unidades de hemácias transfundidas e a ocorrência de morte. CONCLUSÃO: Esse estudo observacional demonstrou que a anemia é frequentemente detectada no pós-operatório de cirurgia cardíaca, e está associada a maior incidência de complicações. Além disso, a transfusão de hemácias no intraoperatório não modifica a ocorrência das complicações pós-operatórias em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. No entanto a transfusão de 4 ou mais hemácias está associada a maior incidência de complicações clínicas, além de uma relação dose-dependente. Estratégias como detecção precoce de anemia e emprego de técnicas alternativas à transfusão no manejo devem ser estimuladas no ambiente perioperatório
OBJECTIVE: The objective of this study was to evaluate whether the transfusion of red blood cells in the intraoperative cardiac surgery with extracorporeal circulation is associated with complications after cardiac surgery. DESIGN: A retrospective cohort study with a propensity score analysis, performed at Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. PATIENTS: Adult patients undergoing elective cardiac surgery with cardiopulmonary bypass in the period of January to 2008 December. PRIMARY OUTCOME: Clinical complications during hospital stay (cardiogenic shock, arrhythmia, cardiogenic shock, acute kidney injury, myocardial ischemia, septic shock, tracheal reintubation, stroke or hospital mortality). SECONDARY OUTCOME: 1- Evaluate the effect of intraoperative red blood cell transfusion in inotropic and vasopressor free time, mechanical ventilation time, length of ICU stay and hospital stay. 2- Evaluate the effect of the number of units of transfused red blood cells intraoperatively on the occurrence of hospital mortality, cardiogenic shock, arrhythmia, myocardial ischemia, septic shock, stroke and orotracheal reintubation. 3- Evaluate the effect of anemia on admission and during hospitalization in the occurrence of postoperative complications. RESULTS: In the final analysis, 2851 patients were included. Of these patients, 1471(51.6%) were exposed to red blood cell transfusion (RBC) and 1380 (48.4%) were not exposed to RBC during intraoperative. Transfused patients had higher incidence of the following complications: mortality (2.1% vs. 0.4%, P < 0.001), acute kidney injury (9.1% vs. 3.9%, P < 0,001), tracheal reintubation (3.8% vs. 1.4%, P < 0.001) and septic shock (2.2% vs. 0.4%, P < 0.001). Transfused patients also had a longer length of hospital stay 16 days (12-23) vs. 13 days (9-18), P<0.001 and prolonged intensive care unit stay 3 days (2-6) vs. 2 days (2-4), P < 0.001. Hemoglobin lower than 9 g/dL was found in 1847 patients (64.7%) during hospital stay and was associated to a higher risk of acute kidney injury and stroke. The propensity score identified 588 paired patients in relation to transfusion exposure, and this analysis demonstrated that intraoperative transfusion of red blood cells did not increase the occurrence of complications during hospitalization. However, transfusion of 4 or more units of red blood cells is associated with a higher occurrence of hospital mortality, cardiogenic shock and acute renal failure, a higher incidence of orotracheal reintubation, septic shock and stroke. In addition to a direct relationship between the units of transfused red blood cells and the occurrence of death. CONCLUSIONS: This observational study demonstrated that anemia is frequently detected in the postoperative period of cardiac surgery, and is associated with a higher incidence of complications. In addition, red blood cell transfusion in the intraoperative does not modify the occurrence of postoperative complications in patients undergoing cardiac surgery. However, transfusion of 4 or more erythrocytes is associated with a higher incidence of clinical complications, in addition to a dose-dependent relationship. Strategies such as early detection of anemia and use of alternative techniques to transfusion in management should be stimulated in the perioperative environment