UP - logo
E-resources
Full text
  • DESVENDANDO A ANEMIA HEMOLÍ...
    Novais da Conceição, Humberto; Pezzetti Sanchez Diogo, Marina; Maximino de Sousa, Daniel; Beatriz Nunes Paiva do Amaral, Ana; Santana e Silva Maciel, Lucas; Vitor Brito Oliveira Xavier De Paula, Paulo; Sgarbossa, Letícia; Cassiano, Alice; Luz Capistrano Brito, Yolanda; Eler de Lima, Beatriz; Azevedo Guerra, Yago; Aparecida Carvalho Santos de Castro, Vanessa; Teixeira Dutra, Filipe; Pego de Andrade, Clara; Gonzaga Feitoza, Bruno

    Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 04/2024, Volume: 6, Issue: 4
    Journal Article

    Introdução: A anemia é caracterizada pela redução da massa eritrocitária, medida pela concentração de hemoglobina (Hb). Suas etiologias são multifatoriais, incluindo deficiências nutricionais, perdas sanguíneas e doenças crônicas. Entre as causas raras e graves, destacam-se as anemias induzidas por fármacos, ocorrendo por interações medicamentosas que desencadeiam a destruição das hemácias. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica nas principais bases de dados, resultando na seleção de 20 artigos que abordavam anemia hemolítica induzida por medicamentos. Os critérios de inclusão foram artigos publicados entre 2016 e 2024, disponíveis na íntegra e em inglês, espanhol ou português. Resultados e Discussão: Os antibióticos, especialmente penicilinas e cefalosporinas, são os principais responsáveis pela anemia hemolítica induzida por medicamentos. Mecanismos envolvendo interações medicamentosas levam à destruição imunológica das hemácias. Os sintomas são inespecíficos e variados, incluindo fraqueza, taquicardia e icterícia. O diagnóstico requer a suspeita clínica e exames laboratoriais, como o teste antiglobulina direto. Conclusão: O manejo da anemia hemolítica induzida por medicamentos envolve a suspensão do fármaco causador, podendo ser necessária a administração de glicocorticoides em casos graves. Terapias de segunda linha, como esplenectomia ou imunossupressores, são consideradas em situações de resistência ao tratamento inicial. A colaboração interdisciplinar é essencial para um manejo eficaz e individualizado.