A literatura é escassa no que diz respeito aos aspectos clínicos e epidemiológicos dos linfomas periféricos de células T, principalmente no Brasil. Ademais, o país é altamente heterogêneo em termos ...de clima, geografia e meio ambiente, inclusive com grande diversidade genômica. As diferentes regiões têm particularidades únicas em aspectos culturais, escolaridade, longevidade e renda per capita. Sem falar das grandes disparidades no atendimento à saúde que afetam a epidemiologia das doenças, refletindo no diagnóstico, tratamento e resultados do paciente. Enfim, por estas e outras razões elaboramos o Projeto T-cell Brasil. Com os objetivos de entender a distribuição no país e as especificidades desta doença, suas características clínicas e biológicas; e avaliar a sobrevida global (SG) e livre de progressão (SLP). Após a aprovação do Comitê de ética, 39 centros tem registrado seus casos usando a Plataforma REDcap (criada pela Vanderbilt). Análises descritivas e bivariadas foram feitas, e então aplicou-se o método Kaplan-Meier com o teste log-rank para obter as estimativas das sobrevidas, usando IBM-SPSS software v.24. A mediana de idade foi de 55 anos (19-95); 56% masculino; 77% apresentou sintomas prévios, 72% estádios avançados; 28% ECOG ≥ 2; a distribuição dos principais subtipos foi: 31% PTCL-NOS; 18% ALCL, ALK-; 16% ATL; 13% ENKTL nasal e tipo nasal; 11% AITL; 7% ALCL, ALK+; 6% outros; 50% dos pacientes estavam vivos e a SLP e SG em 24 meses foi de 36% e 50%, respectivamente. SG estratificada pelos principais subtipos foi de: 48% PTCL-NOS; 61% ALCL, ALK-; 33% ATL; 46% ENKTL nasal/tipo nasal; 48% AITL; 80% ALCL, ALK+. Esta é a primeira experiência abrangendo todo o país, contemplando também um plano educacional e a troca de experiências entre as equipes multidisciplinares de saúde no Brasil. Nosso alvo de 500 casos já foi excedido, entretanto, a inserção de casos continuará até Dezembro como planejado. Todos os casos devem ser revisados tanto no registro quanto pelo Comitê de Patologia, e estimamos que alguns casos deverão ser excluídos por diferentes razões e estes casos excedentes auxiliarão nas análises futuras.
Hypertension Canada provides annually updated, evidence-based guidelines for the diagnosis, assessment, prevention, and treatment of hypertension in adults and children. This year, the adult and ...pediatric guidelines are combined in one document. The new 2018 pregnancy-specific hypertension guidelines are published separately. For 2018, 5 new guidelines are introduced, and 1 existing guideline on the blood pressure thresholds and targets in the setting of thrombolysis for acute ischemic stroke is revised. The use of validated wrist devices for the estimation of blood pressure in individuals with large arm circumference is now included. Guidance is provided for the follow-up measurements of blood pressure, with the use of standardized methods and electronic (oscillometric) upper arm devices in individuals with hypertension, and either ambulatory blood pressure monitoring or home blood pressure monitoring in individuals with white coat effect. We specify that all individuals with hypertension should have an assessment of global cardiovascular risk to promote health behaviours that lower blood pressure. Finally, an angiotensin receptor-neprilysin inhibitor combination should be used in place of either an angiotensin-converting enzyme inhibitor or angiotensin receptor blocker in individuals with heart failure (with ejection fraction < 40%) who are symptomatic despite appropriate doses of guideline-directed heart failure therapies. The specific evidence and rationale underlying each of these guidelines are discussed.
Chaque année Hypertension Canada publie une mise à jour de ses lignes directrices fondées sur des données probantes relatives au diagnostic, à l'évaluation, à la prévention et au traitement de l'hypertension chez l'adulte et l'enfant. Cette année, les lignes directrices applicables aux adultes et aux enfants sont combinées en un seul document. Les nouvelles lignes directrices 2018 portant précisément sur l'hypertension pendant la grossesse sont publiées séparément. Pour 2018, cinq nouvelles lignes directrices sont présentées, et une ligne directrice existante portant sur les seuils et les cibles de pression artérielle dans le contexte de la thrombolyse dans un cas d'accident vasculaire cérébral ischémique aigu est révisée. L'utilisation de tensiomètres-bracelets validés pour l'estimation de la pression artérielle chez les personnes dont le bras a une circonférence élevée est à présent incluse. Des indications sont données pour les mesures de la pression artérielle dans le cadre d'un suivi à l'aide de méthodes normalisées et de dispositifs électroniques (oscillométriques) positionnés au niveau du bras chez les personnes hypertendues, ainsi que de la surveillance de la pression artérielle ambulatoire ou à domicile chez les personnes sujettes au « syndrome de la blouse blanche ». Nous recommandons notamment de procéder à une évaluation du risque cardiovasculaire global de toutes les personnes atteintes d'hypertension afin de les inciter à adopter de saines habitudes de vie permettant d’abaisser leur pression artérielle. Enfin, chez les personnes atteintes d'insuffisance cardiaque (présentant une fraction d'éjection < 40 %) qui sont symptomatiques malgré un traitement de cette affection à des doses appropriées et conforme aux lignes directrices, il est recommandé d'utiliser une association de médicaments inhibiteurs des récepteurs de l'angiotensine et de la néprilysine au lieu d’un inhibiteur de l’enzyme de conversion de l'angiotensine ou d'un antagoniste des récepteurs de l'angiotensine en monothérapie. Les données probantes et la justification qui sous-tendent chacune de ces lignes directrices sont analysées.
A COVID-19 apresenta alta taxa de infectividade e um amplo espectro clínico no qual, aproximadamente 3%‒20% dos infectados necessitam de internação hospitalar sendo destes, 10%‒30% cuidados ...intensivos. A forma grave parece estar associada a um descontrole da resposta imune do hospedeiro, desta forma, a caracterização do perfil imune é fundamental para a definição prognóstica e terapêutica.
Estudo prospectivo realizado de maio de 2020 a maio de 2021, recrutou adultos com COVID-19 grave internados em UTI, para a avaliação de 17 citocinas. Foram realizadas coletas laboratoriais na admissão na UTI (D0) e após, a cada 4 dias por no máximo, 20 dias. O grupo controle incluiu doadores de sangue voluntários. O desfecho primário avaliado foi a sobrevida livre de Ventilação Mecânica (VM). Este projeto foi aprovado pelo Comitê de ética.
Nos 62 pacientes avaliados a idade mediana foi de 58,7 anos, houve uma predominância no sexo masculino (74.2%), e alta prevalência de comorbidades. A taxa de mortalidade foi de 8%, sendo 55% a necessidade de suporte ventilatório invasivo. Dentre as citocinas avaliadas, se destacaram os níveis séricos elevados de Granzima B, Perforina e sFAS (FAS solúvel) nos doentes em relação aos controles. Os valores medianos de Granzima B no D0 foram maiores quanto menor o tempo de sintomas. A avaliação no D0 através da curva ROC, demonstrou um papel preditivo nos níveis de Perforina, Granzima B e sFAS para a evolução para VM. Não obstante, os níveis de sFAS no decorrer da internação apresentaram correlação direta com pior desfecho sendo um potencial marcador prognóstico.
A apoptose ocorre através de 3 mecanismos: mediada por grânulos (granzimas e perforinas); citotoxicidade através de Fas-FasL; e citotoxicidade através do ligante TRAIL. Maucourant et al. documentaram no diagnóstico de COVID-19 grave, o aumento nos níveis de Perforina, representando a resposta celular NK. Além disso, foi descrito que no decorrer da infecção há uma redução da citotoxicidade NK, decorrente da exaustão imune. Em nossa amostra, os níveis no D0 destas 2 moléculas se relacionaram a gravidade, além disso, foi possível observar o aumento de Granzima B relacionado a precocidade dos sintomas, desta forma, indicando uma redução evolutiva. O receptor FAS e seu Ligante (FASL), integrantes da família TNF, são responsáveis pela apoptose das células infectadas no início da infecção e, mais tardio, dos linfócitos maduros auto-reativos. As formas solúveis dos receptores regulam de forma competitiva as suas partículas de membrana (inibição). No entanto, sFAS e sFASL parecem ter papéis diferentes conforme a patologia e o momento da infecção, podendo inibir seus receptores transmembrana ou desenvolver funções análogas. André et al. encontraram uma relação direta dos níveis de sFASL no COVID-19 grave com Fas-FasL linfocitários, a linfopenia e o pior prognóstico. Sendo responsáveis, portanto, pela apoptose de linfócitos T ativados. Diante disso, avaliaram o uso de um inibidor de caspase-1 para bloquear o Fas, o qual aumentou a resposta antiviral.
O sFAS é um potencial biomarcador para a avaliação preditiva prognóstica, desta forma, nossos dados sugerem que as vias da apoptose devem ser estudadas a fim de confirmar estes dados e ainda, explorar seu potencial como alvo terapêutico.
Introdução: Leucemia Promielocítica Aguda possui tratamento de primeira linha com ATRA+esquema baseado em antraciclina ou ATRA+ATO, ambos apresentando altas taxas de sobrevida livre de progressão em ...5 anos. Relato de caso: Paciente masculino de 33 anos, com diagnóstico de Leucemia Promielocítica Aguda em 2020, risco intermediário. Realizou tratamento com protocolo quimioterápico PETHEMA, evoluindo com remissão morfológica e PML-RARa negativo. Posteriormente à manutenção apresentando pancitopenia e sangramentos mucocutâneos. Em abril e junho de 2023, PML-RARa negativo em medula óssea. BMO com 1% de celularidade de células hematopoiéticas. Em cariótipo de MO, apesar de crescimento insatisfatório, foi identificada única célula com t(15;17). Repetido para confirmação, mas sem crescimento de cariótipo em nova amostra. Iniciado tratamento para leucemia promielocítica recaída com ATRA+ATO. Discussão: Este caso representa um desafio diagnóstico devido a apresentação clínica, sem identificação de promielócitos, sendo inicialmente difícil a diferenciação com aplasia de medula pós quimioterapia. Recomenda-se seguimento com PCR PML-RARa com sensibilidade superior a 10-3. A não identificação por meio de PCR e apenas a identificação da translocação com o cariótipo contribuiu para o atraso no diagnóstico. Apesar da maior facilidade de acesso e possibilidade de coletas mais frequentes, a pesquisa em sangue periférico não possui sensibilidade equivalente à pesquisa em MO. Apesar de a maior parte dos pacientes tratados em primeira linha apresentar remissão completa com terapia baseada em ATRA, é descrita recaída em 5-10% nos tratados com esquema com antraciclina. A base do tratamento em segunda linha depende do esquema já utilizado, podendo incluir indução e manutenção baseada em trióxido de arsênio seguido de transplante de medula óssea. Conclusão: Apesar das altas taxas de sucesso com a primeira linha de tratamento, faz-se necessário ressaltar a importância do seguimento adequado dos pacientes com LPA.
Objetivos: Descrever evolução de paciente portador de leucemia mieloide aguda (LMA) com apresentação clínica e morfológica compatível com leucemia promielocítica aguda (LPA), porém sem achado do ...rearranjo gênico característico, PML-RARA ou, variantes. Caso clínico: Paciente, feminino, 17 anos, com história de febre e sintomas gripais há 10 dias, associados a sangramento genital e gengival, astenia e palidez. Exames admissionais revelaram leucocitose e bicitopenia. O mielograma e a imunofenotipagem diagnosticaram LMA, sugestivos de LPA. Desta maneira, foi iniciada imediatamente Tretinoína (ATRA) em associação a Citarabina (Ara-C), conforme protocolo PETHEMA (2012). Após três dias da admissão, evolui com quadro respiratório grave atribuído inicialmente a síndrome do ATRA, com posterior confirmação de sangramento pulmonar bilateral secundária a provável leucostase. Assim, foi transferida para UTI, suspenso o ATRA e mantida citorredução com Ara-C. Após 10 dias, em melhora clínica, foi admitida novamente em leito de enfermaria e reiniciada indução, com Ara-C e Idarrubicina. Concluída fase de indução, a paciente evolui com aplasia e realizada nova coleta de mielograma e imunofenotipagem, que evidenciaram falha terapêutica, com persistência de 60% de blastos. A paciente evoluiu com agravamento clínico, sendo optado por nova indução, com o protocolo BFM (2004) adaptado, baseado na associação de Idarrubicina, Etoposídeo, sem antracíclicos. Nesta ocasião, os resultados dos estudos moleculares (FISH e PCR) mostraram negatividade para mutação PML-RARα ou rearranjos habituais, sendo afastado o diagnóstico de LPA. Novo mielograma mostrou medula óssea em remissão da doença (M0-M1), DRM negativa. Optado por dar continuidade ao tratamento no protocolo GELMAI - que se baseia na utilização de Ara-c em baixas doses - na Intensificação, Risco Intermediário, e manutenção do ATRA, até total esclarecimento molecular afastado diagnostico de LPA a paciente realizou 01 ciclo de Venotoclax e Ara-C. Discussão: Dentre os diversos subtipos da Leucemia Mieloide Aguda (LMA), a LPA constitui doença de elevada gravidade, caracterizada por distúrbios trombo-hemorrágica, sendo as complicações hemorrágicas a maior causa de morbimortalidade da doença. Nestes casos, o tratamento precoce com ATRA é capaz de induzir os blastos anômalos à diferenciação e à morte celular programada, tratamento que deve ser iniciado prontamente à suspeição clínica da APL. Em se tratando de LMA, a Ara-C pode ser agente citorredutor de escolha, com resposta esperada em todas as formas de leucemia aguda, ora por proliferação linfoide, ora por proliferação mieloide. Por outro lado, o ATRA é apenas efetivo em casos de APL, e está atrelado a potenciais desfechos adversos como a síndrome do ATRA, hipótese diagnóstica levantada neste caso. Conclusão: O presente estudo fundamenta a importância de do diagnóstico genético confirmatório para a suspeição dos casos de APL, que precocemente devem realizar o ácido versanoide (ATRA) visando à redução da morbimortalidade, que nestes casos, estão especialmente atreladas aos distúrbios trombohemorrágicas decorrentes da presença do transcripto do rearranjo PML-RARA. No contexto, de indefinição diagnóstica, o ATRA deve ser imediatamenta iniciado até definição diagnostica definitiva.
Introdução: Citarabina é um antimetabólito utilizado no tratamento de Leucemia Mieloide Aguda, Leucemia Linfoide Aguda e Linfoma não Hodgkin. Possui efeitos adversos como a Síndrome da Citarabina ...(febre, mialgia, dor óssea, rash maculopapular e conjuntivite) e Síndrome Cerebelar. Relato de caso: Paciente masculino de 29 anos, com Leucemia Linfoblástica Aguda, alto risco, philadelphia negativo, em tratamento com protocolo quimioterápico GRAALL 2009. 12 dias após administração de citarabina 2000 mg/m2 em segunda consolidação, inicia com dor precordial intensa, pior a inspiração profunda. ECG com supra elevação de ST difuso e infra de PR, troponina ultrassensível 1226 sem curva em 2h. Ecocardiografia sem sinais de derrame pericárdico ou outras complicações. Em avaliação por serviço de cardiologia iniciado colchicina 0,5 mg 12/12h por 3 meses. Ecocardiografia sem derrame ou pericardite constritiva. Evolui com melhora clínica e de alterações eletrocardiográficas. Discussão: A pericardite é uma complicação rara de quimioterápicos, podendo ocorrer com daunorrubicina, doxorrubicina, ciclofosfamida, bleomicina, dactinomicina e citarabina. É potencialmente grave, podendo evoluir com derrame pleural e tamponamento cardíaco. Especificamente quanto a citarabina, sua fisiopatologia não está definida, sendo cogitado reação de hipersensibilidade, ocorrendo principalmente em paciente previamente sensibilizados e se desenvolvendo entre 3 e 28 dias da nova exposição ao fármaco e tendo boa resposta a corticoterapia. Apesar de complicações exclusivamente cardíacas serem atípicas, também são descritas arritmias ventriculares e supraventriculares com citarabina. Conclusão: Considerando a alta frequência com que Ara-C é utilizado no tratamento de neoplasias, faz-se importante descrever e alertar quanto às suas complicações.
Mitochondrial DNA sequences of
Taenia solium have fully been analyzed. Analysis of the full length of cytochrome
c oxidase subunit 1 (1620 bp) and cytochrome
b (1068 bp) genes of
T. solium, isolated ...from Asia (China, Thailand, Indonesia and India), from Latin America (Mexico, Ecuador, Bolivia, Peru and Brazil) and from Africa (Tanzania, Mozambique and Cameroon), has revealed that the two phylogenies obtained were similar to each other regardless of the genes examined. The isolates from Asia formed a single cluster, whereas those from Latin America combined with those from Africa to form an additional cluster. It was estimated that these two genotypes emerged approximately 4–8×10
5 years ago. These results together with recent study of the ancient of human taeniid cestodes emerged several MYA in Africa, historical data on swine domestication, distribution of pigs and colonization patterns suggest that
T. solium was introduced recently into Latin America and Africa from different regions of Europe during the colonial age, which started 500 years ago, and that
T. solium of another origin independently spread in Asian countries, perhaps from China. Why did not
T. solium of European origin invade or spread into Asia during the colonial age? Analysis of
T. solium distribution must include other
Taenia species, especially
T. saginata and
T. asiatica, which can not be differentiated from each other morphologically. BESS T-base analysis for differentiation of all human
Taenia species including the two genotypes of
T. solium, and
T. saginata and
T. asiatica has also been characterized. BESS T-base analysis differentiates African isolates from Latin American isolates as well but more samples should be analyzed for obtaining conclusive evidence for the latter. Serological analysis of cyst fluid of
T. solium cysticerci obtained in China and Indonesia and from Mozambique and Ecuador indicates geographical differences in their banding patterns. These differences are discussed in the light of possible differences in pathology of
T. solium worldwide. As it has been speculated that the ancient
T. solium emerged several million years ago in Africa, it is necessary to analyze more isolates from Africa. Such working hypothesis may be evaluated combined with symptomatology and serology when we get additional DNA data from such areas, since there are some varieties of manifestation of neurocysticercosis with or without subcutaneous cysticercosis and of antigens of cyst fluid of
T. solium from Asia and from Africa and/or America. Transfer of techniques of molecular identification and sero- and immuno-diagnoses between researchers and technicians from endemic countries using their own materials should be promoted with the aim of better international cooperation for the control of cysticercosis.
Background.Human adenovirus type 3 (HAdV-3) causes severe respiratory illness in children, but outbreaks in long-term care facilities have not been frequently reported. We describe an outbreak of ...HAdV-3 infection in a long-term care facility for children with severe neurologic impairment, where only 3 of 63 residents were ambulatory. Methods.A clinical case of HAdV-3 was defined as fever (temperature, ⩾38.0°C) and either a worsening of respiratory symptoms or conjunctivitis in a resident, with illness onset from June through August 2005. We reviewed medical records; conducted surveillance for fever, conjunctivitis, and respiratory symptoms; and collected nasopharyngeal and conjunctival specimens from symptomatic residents. Specimens were cultured in HAdV-permissive cell lines or were analyzed by HAdV-specific polymerase chain reaction assay. Results.Thirty-five (56%) of 63 residents had illnesses that met the case definition; 17 patients (49%) were admitted to intensive care units, and 2 (6%) died. Patients were hospitalized in the intensive care unit for a total of 233 patient-days. Illness onset dates ranged from 1 June through 24 August 2005. Thirty-two patients (91%) had respiratory infection, and 3 (9%) had conjunctivitis. HAdV was identified by culture or PCR in 20 patients. Nine isolates were characterized as HAdV-3 genome type a2. Conclusions.Considering the limited mobility of residents and their reliance on respiratory care, transmission of HAdV-3 infection during this outbreak likely occurred through respiratory care provided by staff. In environments where patients with susceptible underlying conditions reside, HAdV infection should be considered when patients are identified with worsening respiratory disease, and rapid diagnostic tests for HAdV infection should be readily available to help identify and curtail the spread of this pathogen.