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  • PROJETO T-CELL BRASIL: ATUA...
    Chiattone, CS; Miranda, E; Pereira, J; Cecyn, KZ; Castro, NS; Brasil, SAB; Farias, DFC; Bellesso, M; Duffles, G; Borducchi, D; Gonzaga, Y; Baptista, RLR; Vilarim, CC; Macedo, CCG; Dias, M; Salvino, MA; Tavares, JV; Nabhan, S; Cunha-Junior, AD; Zing, N; Silva, GF; Ribeiro, GN; Negreiros, E; Schaffel, R; Figueiredo, VLP; Souto-Filho, JTD; Radtke, PPG; Pont, MD; Nogueira, FL; Hamerschlak, N; Cle, DV; Gaiolla, R; Duarte, FB; Souza, RR; Mo, S; Hallack-Neto, A; Rabelo, YS; Ribeiro, EFO; Cordeiro, A; Perini, G; Bueno, ND; Matedi, MAL; Cury, P; Delamain, MT; Federico, M; Souza, CA

    Hematology, Transfusion and Cell Therapy, October 2022, Letnik: 44
    Journal Article

    A literatura é escassa no que diz respeito aos aspectos clínicos e epidemiológicos dos linfomas periféricos de células T, principalmente no Brasil. Ademais, o país é altamente heterogêneo em termos de clima, geografia e meio ambiente, inclusive com grande diversidade genômica. As diferentes regiões têm particularidades únicas em aspectos culturais, escolaridade, longevidade e renda per capita. Sem falar das grandes disparidades no atendimento à saúde que afetam a epidemiologia das doenças, refletindo no diagnóstico, tratamento e resultados do paciente. Enfim, por estas e outras razões elaboramos o Projeto T-cell Brasil. Com os objetivos de entender a distribuição no país e as especificidades desta doença, suas características clínicas e biológicas; e avaliar a sobrevida global (SG) e livre de progressão (SLP). Após a aprovação do Comitê de ética, 39 centros tem registrado seus casos usando a Plataforma REDcap (criada pela Vanderbilt). Análises descritivas e bivariadas foram feitas, e então aplicou-se o método Kaplan-Meier com o teste log-rank para obter as estimativas das sobrevidas, usando IBM-SPSS software v.24. A mediana de idade foi de 55 anos (19-95); 56% masculino; 77% apresentou sintomas prévios, 72% estádios avançados; 28% ECOG ≥ 2; a distribuição dos principais subtipos foi: 31% PTCL-NOS; 18% ALCL, ALK-; 16% ATL; 13% ENKTL nasal e tipo nasal; 11% AITL; 7% ALCL, ALK+; 6% outros; 50% dos pacientes estavam vivos e a SLP e SG em 24 meses foi de 36% e 50%, respectivamente. SG estratificada pelos principais subtipos foi de: 48% PTCL-NOS; 61% ALCL, ALK-; 33% ATL; 46% ENKTL nasal/tipo nasal; 48% AITL; 80% ALCL, ALK+. Esta é a primeira experiência abrangendo todo o país, contemplando também um plano educacional e a troca de experiências entre as equipes multidisciplinares de saúde no Brasil. Nosso alvo de 500 casos já foi excedido, entretanto, a inserção de casos continuará até Dezembro como planejado. Todos os casos devem ser revisados tanto no registro quanto pelo Comitê de Patologia, e estimamos que alguns casos deverão ser excluídos por diferentes razões e estes casos excedentes auxiliarão nas análises futuras.