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  • Luce Irigaray, ?pensadora q...
    Martinez, Ariel

    Estudos feministas, 01/2023, Letnik: 31, Številka: 1
    Journal Article

    ?Es posible considerar a Luce Irigaray, junto con su crítica del carácter falogocéntrico del lenguaje, una pensadora queer? Esta propuesta es extraña (queer), pues, por un lado, la hegemonía del construccionismo discursivo de Judith Butler ha degradado la potencia de las ideas de Irigaray mediante la adjudicación espuria de un esencialismo metafísico. Por otro lado, se asume con frecuencia que el monismo lingüístico de Butler constituye el prisma teórico que subyace a la totalidad del campo de los estudios queer. La conjunción de ambos motivos impide responder afirmativamente a nuestro interrogante. En contra de ellos, este artículo reúne a Irigaray con pensadores queer a partir de la postulación de una dimensión ontológica-no esencialista-que involucra la peligrosidad de la potencia gestacional y productiva de una alteridad radical respecto del lenguaje. Palabras clave: Luce Irigaray; diferencia sexual; negatividad queer; materia. Is it possible to consider Luce Irigaray, along with her critique of the phallogocentric character of language, a queer thinker? This proposal is strange (queer), because, on the one hand, the hegemony of Judith Butler's discursive constructionism has degraded the power of Irigaray's ideas through the false adjudication of metaphysical essentialism. On the other hand, Butler's linguistic monism is assumed to constitute the theoretical prism that underlies the entire field of queer studies. Both reasons make it necessary to answer affirmatively to our question. Faced with them, this article brings Irigaray together with queer thinkers based on the postulation of an ontological dimension-in the essentialist-that involves the gestational and productive potential of radical alterity in relation to language. Keywords: Luce Irigaray; Sexual difference; Queer negativity; Matter. É possível considerar Luce Irigaray, junto com sua crítica ao caráter falogocêntrico da linguagem, uma pensadora queer? Essa proposta é estranha (queer), pois, por um lado, a hegemonia do construcionismo discursivo de Judith Butler degradou o poder das ideias de Irigaray por meio da alocação espúria de um essencialismo metafísico. Por outro lado, muitas vezes é assumido que o monismo linguístico de Butler constitui o prisma teórico que fundamenta todo o campo dos estudos queer. A conjunção de ambos os motivos impede uma resposta afirmativa à nossa pergunta. Contra eles, este artigo reúne Irigaray com pensadores queer a partir da postulação de uma dimensão ontológica-não essencialista-que envolve a periculosidade do poder gestacional e produtivo de uma alteridade radical no que diz respeito à linguagem. Palavras-chave: Luce Irigaray; diferença sexual; negatividade queer; matéria.