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  • SMALL VOLUME HYPERTONIC RES...
    Rocha-e-Silva, Mauricio; de Figueiredo, Luiz F. Poli

    Clinics, 04/2005, Letnik: 60, Številka: 2
    Journal Article

    Small volume hypertonic resuscitation is a relatively new conceptual approach to shock therapy. It was originally based on the idea that a relatively large blood volume expansion could be obtained by administering a relatively small volume of fluid, taking advantage of osmosis. It was soon realized that the physiological vasodilator property of hypertonicity was a useful byproduct of small volume resuscitation in that it induced reperfusion of previously ischemic territories, even though such an effect encroached upon the malefic effects of the ischemia-reperfusion process. Subsequent research disclosed a number of previously unsuspected properties of hypertonic resuscitation, amongst them the correction of endothelial and red cell edema with significant consequences in terms of capillary blood flow. A whole set of actions of hypertonicity upon the immune system are being gradually uncovered, but the full implication of these observations with regard to the clinical scenario are still under study. Small volume resuscitation for shock is in current clinical use in some parts of the world, in spite of objections raised concerning its safety under conditions of uncontrolled bleeding. These objections stem mainly from experimental studies, but there are few signs that they may be of real clinical significance. This review attempts to cover the earlier and the more recent developments in this field. O uso de soluções hipertônicas para reanimação de pacientes em choque é um conceito relativamente novo. Baseou-se originalmente na idéia de que uma expansão volêmica significativa podia ser obtida às custas de um volume relativamente diminuto de infusão, aproveitando a propriedade física de osmose. Logo ficou claro que a capacidade fisiológica de produzir vasodilatação, compartilhada por todas as soluções hipertônicas, seria valiosa para reperfundir territórios tornados isquêmicos pelo choque, embora os malefícios da seqüência isquemia – reperfusão devessem ser considerados. Pesquisa subseqüente revelou propriedades antes insuspeitadas da reanimação hipertônica. Verificou-se que este procedimento revertia instantaneamente o edema endotelial e de hemácias, com importantes conseqüências em termos de circulação capilar. Mais recentemente, um conjunto de efeitos da hipertonicidade sobre o sistema imune vem sendo estudado, mas as possíveis implicações destas descobertas em relação ao cenário clínico ainda suscitam discussão. As soluções hipertônicas estão em uso em algumas partes do mundo, apesar de objeções levantadas contra tal uso, em virtude de dados experimentais derivados de experimentos de hemorragia não controlada. Tais objeções não parecem se justificar em face dos resultados obtidos numa série de ensaios clínicos e no uso corrente destas soluções. Esta revisão procura cobrir um pouco da história, remota e recente, deste campo do conhecimento.